quinta-feira, 31 de março de 2011

Red Hot Chili Peppers - Dani California

Esta canção é, muito provavelmente, a minha canção favorita dos Red Hot Chili Peppers, e conta com o meu solo favorito de John Frusciante. Energia é coisa que, aqui, não falta!
O vídeo oficial:




E uma série de versões ao vivo:















segunda-feira, 28 de março de 2011

John Frusciante - Going Inside

Uma pérola na carreira a solo de John Frusciante, que para mim representa a mudança radical na vida John (para melhor) e me relembra que todos podemos mudar a nossa vida e fazer dela o que quisermos.
O vídeo oficial:




E duas versões ao vivo:



sábado, 26 de março de 2011

John Mayer - Gravity

John Mayer é uma moeda com duas faces bem diferentes: se por um lado começou por ser uma estrela pop sempre acampanhada com a sua guitarra acústica, mais tarde enverdou (muito felizmente) por um caminho muito mais bluesy, o que o levou a colaborar com lendas da guitarra como Eric Clapton, B. B. King e Buddy Guy. "Gravity" é o melhor exemplo disso, calma mas com um sentimento típico do Blues, e é das poucas canções deste senhor que aprecio.
Não existe um videoclipe oficial desta canção pelo que vos vou dar algumas versões ao vivo.
Nos Grammy's:





No programa de David Letterman:





Nos Abbey Road Studios, em Londres:





E por fim no Rock In Rio. Neste caso deixo-vos dois vídeos, sendo que o primeiro é a interpretação da canção em si, e o segundo o fantástico solo com o qual terminou a canção e o concerto:



quinta-feira, 24 de março de 2011

The Mars Volta - L'Via L'Viaquez

Descobri os The Mars Volta muito recentemente e aquilo que ouvi, por enquanto, adorei. Esta canção é espectacular, e conta com dois solos incendiários de John Frusciante.
O vídeo oficial:




E uma versão ao vivo:

quarta-feira, 23 de março de 2011

José Sócrates demitiu-se!




Pois é pessoal, José Sócrates demitiu-se do cargo de primeiro-ministro após o resto dos partidos terem votado contra o seu PEC. Podemos dizer que termino o meu dia feliz!
Quero dizer, vá lá... o outro PEC era a "salvação do país" e ainda precisavamos de mais medidas de austeridade? Já estamos mal, muitíssimo obrigado, não é necessário agravar a situação. O cidadão comum aperta o cinto e os políticos engordam, continuando a receber os seus chorudos salários e a viver da melhor forma... ridículo!
Espero realmente que esta notícia seja sinónimo de mudança, para melhor. É certo que teremos um governo provisório enquanto não houverem eleições, mas receio que não hajam opções viáveis para o governo... suponho que só o tempo o dirá. De qualquer das meneiras, espero que as eleições sejam depois de Julho, pois também quero votar!
Entretanto, José Sócrates já anunciou que se vai recandidatar nas próximas eleições... que triste! Sai do Governo, faz de vitima ("ah, e tal, a culpa é da oposição que me estragou a vida e arruinou o país por não aprovar o novo e fresquinho PEC"), mas recandidata-se. Se ele quisesse estar lá, suponho que não se demitia, mas deve estar à espera que a imagem de vítima jogue a seu favor nas próximas eleições...

Recapitulando, o facto de José "Pinóquio" Sócrates se ter demitido fez-me feliz hoje, mas tem de haver mudança, para melhor, e para mim, este é um grande passo para tal!

domingo, 20 de março de 2011

Funkadelic - Maggot Brain

"Maggot Brain" deve ser uma das maiores permormances de guitarra eléctrica que já ouvi, com muito sentimento e psicadelismo.
Reza a lenda que George Clinton, o líder dos Funkadelic, terá pedido, antes da gravação, a Eddie Hazel, o guitarrista, que tocasse como se tivesse acabado de receber a notícia da morte da mãe, e saiu este solo... num único take!
A versão de estúdio:




E versões ao vivo:






"Mother Earth is pregnant for the third time
For y'all have knocked her up.
I have tasted the maggots in the mind of the universe
I was not offended
For I knew I had to rise above it all
Or drown in my own shit.

Come on Maggot Brain
Go on Maggot Brain..."

"O guitarrista do mês" em pausa

Só queria anunciar que os artigos "o guitarrista do mês" vão entrar em pausa por vários motivos e voltarão a ser feitos em Julho. Os motivos são:

A) Queria que fossem os leitores a decidir o guitarrista do mês, mas já não há tempo para as sondagens ou para a realização do artigo para este mês.

B) Estou a preparar um plano especial para Maio por ser o segundo aniversário deste blog e não quero que o artigo "o guitarrista do mês" comprometa a preparação ou até a programação especial para Maio.

C) Não posso fazer um artigo para finais de Junho pois nessa altura estarei em Londres (sim, eu vou a Londres, para a viagem de finalistas... antes fosse para lá viver, mas isso só deve acontecer daqui a algum tempo...).

Entretanto, podem contar com o decorrer habitual e livre deste blog, e os artigos "o guitarrista do mês" regressam em Julho.
Obrigado.

sábado, 19 de março de 2011

Cry Baby: O pedal Wah-Wah que revolucionou a guitarra!

De certeza que já ouviram falar neste pedal, que faz um som descrito como "Wah-Wah" na guitarra e que foi utilizado por milhões de guitarristas (sendo principalmente popularizado por Jimi Hendrix, Eric Clapton e Frank Zappa). E agora, aqui têm um documentário sobre ele, dividido em quatro partes. Boa viagem:







Slash





Slash (nome verdadeiro: Saul Hudson), um dos meus primeiros guitar heroes. Venerado por uns e menosprezado por outros, o que é certo é que criou uma fantástica carreira e influênciou muitos guitarristas. Com uma técnica e feeling assinalaveis, Slash serpenteia entre o Hard Rock, o Heavy Metal e o Blues Rock, como é possivel ouvir na sua discografia.
Slash é principalmente conhecido pelo seu trabalho com os Guns N' Roses (1985-1996), porém, ele fundou outras bandas de sucesso como os Slash's Snakepit e os Velvet Revolver, e lançou recentemente um grande álbum a solo, tendo partido numa digressão que passou cá por Portugal, trazendo consigo uma banda de apoio que incluía Myles Kennedy na voz.


Slash nasceu em Londres e foi criado em Stoke-on-Trent. A sua mãe, Ola Hudson, era disigner e fez roupa para várias estrelas de cinema e da música, como David Bowie, por exemplo. Já o seu pai, Anthony Hudson, era um artista que fez capas para álbuns de artistas como Neil Young e Joni Mitchell. A alcunha de Slash foi-lhe dada por um amigo da família, Seymour Cassel, que dizia que o pequeno Saul estava sempre com pressa, a andar de um lado para o outro.

Na sua infância, tornou-se um amigo chegado de Steven Adler, que viria a ser o baterista original dos Guns N' Roses. Os rapazes divertiam-se imenso juntos, metiam-se em vários sarilhos e partilhavam muita música. Decidiram formar uma banda, e Steven Adler declarou-se imediatamente o guitarrista-solo, pelo que Slash decidiu tocar o baixo. Foi à sua primeira aula na Fairfax Music School, sem o instrumento, pelo que o seu professor lhe disse que ele teria de levar para a aula o seu próprio baixo. Slash falou disto à sua avó, que procurou num armário e encontrou uma guitarra de flamenco com apenas uma corda. Slash levou-a para a aula seguinte, e o professor, confuso, começou a tocar Brown Sugar de ouvido para um Slash maravilhado com o som que ouvia. Logo, Slash esqueceu completamente o baixo e concentrou-se na guitarra, tendo desistido da escola para perseguir os seus interesses musicais. Este garante também que ouvir o álbum "Rocks", dos Aerosmith, mudou a sua vida.

No início da sua carreira, Slash tocou em várias bandas como os Tidus Sloan (uma banda de covers), os Road Crew (que formou com Steven Adler), os Hollywood Rose (onde conheceu aqueles que viriam a ser os membros originais dos Guns N' Roses), e os Black Sheep. E é então que, em Junho de 1985, ele e Steven Adler são convidados por Axl Rose, Izzy Stradlin e Duff McKagan para formarem os Guns N' Roses. Em 1985 e 1986, a banda tocava maioritariamente em bares (o seu primeiro concerto foi em Seattle) e a abrir para bandas mais populares, e foi nesta época que eles compuseram as suas canções mais clássicas, como "Welcome To The Jungle", "Sweet Child O'Mine" e "Paradise City".

Em 1987, é lançado o álbum de estreia da banda, "Appetite For Destruction", que contem a canções anteriormente mencionadas. Fizeram digressões constantes e demorou muito tempo para a banda ser reconhecida (tal só aconteceu no ano seguinte) e em 1988 lançam "G N'R Lies". A popularidade da banda cresceu imenso por esta altura e deram concertos em todo o mundo, mas a vida de estrelas de Rock também se revelava um problema, pois a banda via-se rodeada de festas constantes e muita droga.

Em 1990 e 1991 a banda passou grande parte do seu tempo a compôr para o novo álbum, mas surgiu um entrave: o baterista Steven Adler estava em muito mau estado, pois o seu extremo consumo de droga tinha afectado as suas habilidades na bateria. A última canção que Adler gravou com a banda foi "Civil War", e depois foi despedido. Foi com muita pesquiza e trabalho que a banda conseguiu encontrar um substituto, e Matt Sorum (dos The Cult) entrou na banda, tocando bateria naquilo que viriam a ser os álbuns Use Your Illusions I e II. Dois álbuns diferentes, vendidos separadamente e estrearam ambos nos lugares cimeiros dos tops. O resultado foi a banda embarcar numa degressão mundial de 28 mêses...

Esta digresssão foi uma das maiores digressões da história do Rock, e ficou marcada não só pelos tremendos espectáculos, como também por uma série de incidentes. Houve por exemplo, um concerto em Lisboa nesta digressão, em 1992: os Soundgarden e os Faith No More abriam para a banda. Com os Soundgarden, tudo bem, deram um concerto simples e normal, mas com os Faith No More a história foi outra. Quando estavam a terminar a sua actuação, pediram ao público para atirar todo o lixo que tivessem para o palco, e o público fez isso mesmo. Quando os Guns N' Roses chegaram, Axl escorregou (muito provavelmente no lixo) e ficou completamente amuado durante o resto do concerto.
A digressão foi, assim, um marco: a banda tinha uma equipa de mais de 80 pessoas, deu concertos de três horas e meia, actuou num tributo a Freddy Mercury, fez uma digressão com os Metallica... mas também ocorreram eventos negativos, como atrasos de três horas de Axl Rose para dar início aos concertos, o facto de o guitarrista ritmico, Izzy Stradlin, ter saído a meio da digressão e ainda incidentes como o que ocorreu em St. Louis, no qual um fã, que filmava o concerto da banda, foi atacado por Axl Rose, que se atirou do palco para o apanhar, ficar-lhe com a câmara e dizer ao público "Well, thanks for the lame ass security, I'm going home!". O resultado foi o público ter iniciado um motim e ter destruído todo o edifício. Já Axl Rose foi levado à justiça...

Em 1993, a banda lança um álbum de covers ("The Spaghetti Incident") e em meados dos anos 90, Slash escreve várias canções para o álbum seguinte da banda, mas todas foram rejeitadas por Axl Rose. Tal levou Slash a formar a sua própria banda, os Slash's Snapepit, que lançaram um álbum com as canções compostas por Slash e atingiram um sucesso consideravel. Mas em 1996, a vida de Slash mudou: Slash decidiu sair dos Guns N' Roses, apontando vários motivos para tal como a falta de respeito de Axl para comos fãs, a ditadura em que a banda se estava a tornar e ainda um contrato que Axl apresentou a Slash e ao baixista original, Duff Mckagan, para ficar com os direitos ao nome. Segundo Slash, esse contrato foi um "estalo na cara" por parte de Axl Rose...

Como se não bastasse, os Slash's Snakepit acabaram em 1998. A partir da segunda metade da década de 90, Slash tornou-se um "session man", fazendo sessões para outros músicos e tocando nos seus álbuns. Esta forma de trabalho já tinha sido relativamente iniciada numa colaboração entre Slash e Michael Jackson no início da década, para as canções "Give In To Me" e "Black Or White", mas acabou por se aprofundar, e Slash acabou por tocar com nomes como Bob Dylan, Alice Cooper, Sammy Hagar, Ronnie Woods e Ray Charles, entre muitos outros.
No final da década, Slash reagrupa os Slash's Snakepit e lança um segundo álbum com a banda...

Em 2002, Slash participou num tributo ao baterista Randy Castillo e reuniu-se com Duff Mckagan e Matt Sorum em palco. Apercebendo-se que mantinham a química existente na época em que se encontravam nos Guns N' Roses, decidiram formar uma banda, e depois de longas audições para guitarrista ritmico e vocalista, acabaram por colocar Dave Kushner na guitarra ritmica e o Scott Weiland, dos Stone Temple Pilots, na voz. E assim nasceram os Velvet Revolver.

Em Junho de 2004, a banda lança o seu primeiro álbum, "Contraband" (que se tornou num enorme sucesso, chegando à dupla-platina) e parte numa digressão mundial de 19 mêses. Após o final da digressão, fazem uma pausa e de seguida regressam ao estúdio para o segundo álbum, "Libertad". O álbum teve bastante menos sucesso do que o primeiro e no final da digressão, Scott Weiland é despedido. Desde então, a banda está à procura de um novo vocalista (existem rumores de que será o vocalista dos Slipknot, Corey Taylor, a preencher a vaga). Ainda não foram feitas decisões acerca do assunto, se bem que a banda já anunciou que já começou a trabalhar em novo material.

Entratanto, e com tempo de sobra na lista de tarefas, Slash decide dar asas a um projecto que já tinha referido na sua autobiografia: fazer um álbum a solo. Convidou, assim, inumeros cantores e músicos como Ozzy Osbourne, Lemmy, Iggy Pop, Dave Grohl, M. Shadows, Flea, Myles Kennedy, Chris Cornell, Duff Mckagan e até um sóbrio Steven Adler, entre outros. O álbum teve muito sucesso e Slash partiu numa digressão com Myles Kennedy como frontman. Slash já anunciou que vai lançar um segundo álbum a solo.


Entretanto, todos esperam por novo material dos Velvet Revolver e a solo por parte de Slash, mas enquanto esperamos, ouvimos tudo aquilo que já foi lançado por parte do guitarrista e estudamos a sua rica discografia.
Slash pode não ser propriamente ivovador, mas inventou grandes riffs, melodias, solos e marcou toda uma geração de guitarristas que sairam dos seus moldes. E é por estas e por outras que, quer adorem quer odeiem, Slash será sempre um ídolo de toda uma geração.



Canções a ouvir: "Welcome To The Jungle", "Sweet Child O' Mine", "Paradise City", "November Rain", "Estranged", "Don't Cry", "Slither", "Fall To Pieces", "Sucker Train Blues", "By The Sword", "Nothing To Say", "Back From Cali", "Starlight", "Ghost", "Watch This".
Álbuns a ouvir: "Appetite For Destruction", "Use Your Illusions I & II", "Contraband", "Slash".



Deixo-vos, por fim, um grande solo de Slash: