quarta-feira, 30 de junho de 2010

Análise à 7ª sondagem

Pois é, pessoal, mais uma sondagem foi realizada neste blog, tendo, desta vez, como tema, os festivais de Verão realizados neste país. Haviam 10 opções e 10 foram os votos arrecadados. Vamos lá, então, ver os resultados:
Os dois festivais de Verão que mais atenção dos media recebem (o Rock In Rio e o Optimus Alive) foram os mais votados, arrecadando cinco votos cada. É bem sabido que contaram e contam com cartazes bastante variados, e dái atrairem muito público. Mas o festival Marés Vivas, realizado aqui, em Vila Nova de Gaia, esteve bem perto de alcançar os dois festivais anteriormente referidos, arrecadando quarto votos.
É curioso ver como nenhum dos outros festivais chegou sequer perto dos três já mencionados. Aos festivais Ilha do Ermal, Noites Ritual, Sudoeste TMN e Sumol Summer Fest foi atribuído um voto a cada, e os festivais Delta Tejo, Paredes de Coura e Super Bock Super Rock não arrecadaram qualquer voto (o que me surpreendeu, porque estes dois últimos costumam ter optimos cartazes).
Eu já fui ao Optimus Alive e gostava de lá ter voltado este ano (o que ainda pode acontecer, mas é mesmo muito pouco provavel, pois já muito dinheiro foi gasto para ir ver o Slash ao Coliseu do Porto). De resto, o que mais me interessa é o cartaz, daí que eu poderia ir a qualquer um destes festivais se as bandas presentes me agradassem.



Obrigado aos leitores por terem votado e por lerem o blog. Continuem a fazê-lo, porque mais sondagens e artigos virão. Obrigado!

sábado, 26 de junho de 2010

Black Label Society - Stillborn

Esta banda de estilo Metal, liderada pelo genial Zakk Wylde, tem aqui, possivelmente, a sua música mais conhecida. Metal cru e duro...
Aqui vai o vídeo oficial:





E aqui vão, também, duas versões ao vivo, uma eléctrica e uma acústica:



quarta-feira, 23 de junho de 2010

Slash no Coliseu do Porto




Os últimos dias tinham sido passados numa ansiedade bem pesada. Ver um dos meus guitarristas preferidos ao vivo era algo épico, e ainda por cima tendo em conta que veio actuar ao Porto, algo que raramente acontece, pois estes grandes eventos são (infelizmente) concentrados na capital portuguêsa.
Acordei com o pensamento fixo no espectáculo, e não pensei muito noutros assuntos para além do anteriormente mencionado. Cheguei ao coliseu por volta das 17:00 horas, e, pouco depois, já o público presente recebia indicações para formar duas filas. Até os portões se abrirem, passaram três intermináveis horas, preenchidas com conversas com amigos. Ás 20:00, os portões abriram-se, mostrei o meu bilhete e entrei no ciliseu, para ficar o mais perto do palco possivel.

Por volta das 20h40 começava a actuação do artista de abertura, Paulo Barros. Um guitarrista incrivel, no mínimo, com música puramente instrumental e com uma técnica assombrosa. Foi uma agradavel surpresa, e a actuação foi excelente. Fiquei muito surpreendido!

A actuação do mítico Slash só começaria ás 22h00, mas a ansiadade fazia com que a espera parecesse bem maior. E assim que as luzes se apagaram, o público teve reações que serviram de previsão para o ambiente que se formaria ao longo do concerto. Gritos, berros, "cornos" no ar... a euforia era óbvia.
E assim começou a actuação com a fantástica e energética "Ghost", a primeira faixa do recente album a solo de Slash. Fiquei surpreendido ao ver que muita gente sabia toda a letra da música. Digamos que saltei e berrei imenso logo nesta primeira música, e fiz o mesmo em todas as outras. O ambiente, desde o início, foi brutal (ok, à excepção do claro odor a tabaco (e talvez outras coisas) que pairavam no ar). Seguiram-se "Meanbone", dos Slash's Snakepit, e a caoticamente celebrada "Nightrain", dos Guns N' Roses. Nesta última música, Slash tocava guitarra como se estivesse completamente fora de si, e o público executou violentas moshpits. Seguiram-se "Sucker Train Blues", "Back From Cali", "Beggars & Hangers On" e "Civil War".
E, de seguida, duas das músicas com que mais vibrei: a energética "Rocket Queen" e "Fall To Pieces", que cantei como se não houvesse amanhã. Seguiram-se "Dirty Little Thing" e "Starlight", sobre a qual o vocalista Myles Kennedy disse que foi a primeira música sobre a qual trabalhou como Slash e que falava sobre a beleza humana. De facto, Myles Kennedy mostrou-se muito comunicativo desde o início, e surpreendeu-me com as suas capacidades vocais. Este ainda mencionou a beleza do público ("You guys are beautiful!) e da cidade do Porto, dizendo que tinham chegado ao hotel no dia anterior, tinham dado um passeio pela cidade e adoraram (quero dizer, acho óbvio que as bandas digam a todas as cidades por onde passam que estas são "lindas de morrer", mas se eles foram dar esse passeio, pelo menos comprovou-o com os seus próprios olhos).
De seguida, houve a explosiva (no mínimo) "Nothing To Say", celebrada com moshes enormes (não admira, é a música mais Metal do album a solo de Slash). Seguiram-se "Rise Today" e as instrumentais "Watch This" e "Godfather Theme" (verifiquem o vídeo mais abaixo), sendo esta última apoteoticamente aplaudida pelo público, e que consistiu num brilhante, soberbo e impecavel (poderão haver mais e melhores adjectivos?) solo de Slash. Este foi, para mim, um dos melhores momentos da noite.
E, como não poderia deixar de ser, seguiram-se duas músicas muito, MUITO aplaudidas e cantadas pelo eufórico e muito extrovertido público presente. A lendária "Sweet Child O' Mine" e a poderosa "Slither" fizeram as delicias mais profundas do público. "Sweet Child O' Mine" foi a loucura absoluta, pois todos sabiam a letras e todos a cantaram. Os gritos histéricos no início da canção, com o lendário riff de Slash, mostravam que aquela música seria muito celebrada. Destaque, obviamente, para o solo mágico de Slash, executado na perfeição. "Slither" também foi um enorme momento. Nessa música, saltei e mexi-me imenso, porque é uma música que me dá muita energia. Também foi nessa música que Myles Kennedy apresentou todos os membros da banda. Assim sendo, a banda retitou-se do palco...
Como era óbvio, a noite não ficava por aí. Estava na hora do encore (com Myles Kennedy a prender uma bandeira de Portugal no suporte do microfone), que trouxe consigo "By The Sword", que foi um enorme momento no concerto, com toda a gente no recinto a vibrar, e ainda uma óptima cover de "Communication Breakdown", dos Led Zeppelin, que, curiosamente, poucos pareceram reconhecer (eu reconheci, bolas, como fã dos Led Zeppelin que sou, e saltei e cantei a música quando ninguém à minha volta parecia fazê-lo...). E a banda voltava a retirar-se do palco...
Mas já canticos como "Paradise City! Paradise City!" eram entoados no público (já para não mencionar alguns canticos futebolisticos). E, claro, foi essa música que foi tocada como música final de um espectáculo impressionante. Pessoas a serem elevadas no ar, moshes descomunais, canticos em coro e muitos mais surgiram da parte do público, em estado de histeria nesta última canção. Slash acaba com um solo incrivel, e o público aplaude fortemente no final do espectáculo. A banda agradece, com Perla (esposa de Slash) e os filhos (London e Cash) do lado do palco (isto, provavelmente, porque era o aniversário de Cash, que completou ontem seis anos).
O espectáculo foi tão bom que levou Slash a escrever "The crowd in Porto was sick! They kicked ass!" no Facebook. Foi de facto, o melhor espectáculo a que já assisti. Chegeui a casa estafado, com as pernas em mau estado e zumbidos na minha cabeça (ainda não sairam), mas repetiria tudo. Foi fenomenal!



Abaixo, deixo-vos a setlist do concerto:

Ghost
Meanbone
Nightrain
Suckertrain Blues
Back from Cali
Beggars & hangers on
Civil War
Rocket Queen
Fall to Pieces
Dirty Little Thing
Starlight
Nothing to Say
Rise Today
Watch This
Guitar Solo / Godfather Theme
Sweet Child O' Mine
Slither

Encore 1:
By the sword
Communication Breakdown

Encore 2:
Paradise City




Por último, deixo-vos também vídeos do concerto:


Godfather Theme:


Sweet Cilhd O' Mine:


Civil War:

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Queens Of The Stone Age - No One Knows

Nesta potente e energética música, os Queens Of The Stone Age lançam um desfile Rock carregado de Riffs, electricidade e momentos de protagonismo para todos os instrumentos (e sim, é Dave Grohl que está na bateria). Para mim, esta é uma das melhores músicas do século XXI.
Aqui vai o vídeo oficial:




E aqui vão duas versões ao vivo, uma eléctrica e uma acústica:




segunda-feira, 14 de junho de 2010

Cream - Sunshine Of Your Love

Um incrivel clássico dos anos 60, de uma banda capaz de misturar blues, hard rock e rock psicadélico, tendo influenciado imensos artistas.
Aqui vão três versões ao vivo. A primeira vem dos primeiros tempos da banda, a segunda faz parte da sua digressão de despedida, e a terceira da sua reunião no Royal Albert Hall em 2005:












Como extra, mostro-vos também uma pequena versão acústica de Eric Clapton e uma versão instrumental ao vivo de Jimi Hendrix:




quinta-feira, 10 de junho de 2010

Stone Temple Pilots - Plush

Os Stone Temple Pilots são uma banda com raizes no Grunge, apesar de não virem de Seattle e variarem muito no estilo músical. Eles foram muito criticados pela imprensa na altura, acusados de serem uma cópia de bandas como os Pearl Jam e os Alice In Chains, mas reuniram, desde o início, um enorme grupo de fãs e seguidores sem se ralarem com a imprensa. "Plush" é um dos maiores sucessos da banda, extraído do seu álbum com mais sucesso, "Core".
Aqui vai o vídeo oficial:




Aqui vai, também, uma versão ao vivo:




Por último, dou-vos a conhecer duas excelentes versões acústicas desta música:



quarta-feira, 9 de junho de 2010

When You're Strange: A Film About The Doors

Os Doors são uma banda mítica que marcou profundamente a década de 60, em grande parte devido ao carismático, controverso e falecido vocalista Jim Morrison. Este ano, a banda volta ás luzes da ribalta com um filme acerca da banda, narrado por Johnny Depp.
Aqui vai o trailer:




Curiosamente, este não é o primeiro filme sobre os Doors a ser feito. Já em 1991 foi realizado um filme por Oliver Stone, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison.
Aqui vai o trailer desse filme:

segunda-feira, 7 de junho de 2010

B. B. King em Sabrosa + Fender Stratocaster

O dia 29 de Maio estava bem marcado no calendário, como uma data musicalmente prometedora. Quando acordei, naquela manhã de sábado, os dois pontos fulcrais da agenda daquele dia magnífico vieram-me à cabeça assim que fiquei suficientemente consciente para pensar de forma coerente e, pelo menos, saber onde estava e que dia era. "Temos uma Stratocaster para experimentar (e provavelmente comprar)!!! Espera... e logo à noite temos o concerto do B. B. King!!!". E assim começou o dia:



Capítulo I: A Guitarra De Sonho




Com hora marcada para me encontrar com o sujeito que procurava vender a sua Fender Stratocaster (cor Sunburst, a mesma que podem ver na imagem acima), arranjei-me e saí de casa com o meu pai, entusiasmado com a programação de se deparava à minha frente. Percorremos as estradas de carro até à Maia e chegamos mais cedo que a hora marcada. Durante essa antecipação, ainda deu tempo para irmos a um café e passarmos por um carro com um vidro partido, situação que nos levou a alertar dois securitas. Cumprido este "dever de cidadão", encontramo-nos com o rapaz que pretendia vender a sua guitarra numa bomba de gasolina e seguimo-lo, de carro, até sua casa. Assim que lá chegamos, dirigimo-nos para a sua garagem, onde se encontrava o seu equipamento, que ele ligou para que eu podesse experimentar a guitarra. Experimentei-a e o som que ouvi e senti era incrivel. A Fender Stratocaster era (e continua a ser) a minha guitarra de sonho. Explorei a guitarra ao máximo e percebi que era aquilo que eu mais queria e desejava. Para mim, era (e é) a guitarra perfeita. Compramos a guitarra e ainda fomos à Music Shop, no Porto, para comprar alguns acessórios. Cheguei a casa e voltei a tocar na Stratocaster, mas agora com o meu próprio equipamento, e não parei durante umas duas horas e meia. Aquele era o som.



Capítulo II: O Rei Do Blues Em Trás-Os-Montes




Aquele sábado já poderia ter sido considerado um dia soberbo apenas pelo facto de ter adquirido a minha guitarra de sonho, mas o dia não acabava, de forma alguma, aí. A noite prometia, e muito...
Após o almoço, fui para a academia de música de Gulpilhares, para mais um ensaio no coro ao qual o meu colega nos tenores faltou, tendo eu de ser o único a exercer a função de tenor. Após o ensaio (e até porque o meu pai não estava na escola de música para me levar a casa quando saimos da sala de aula) fui com um amigo para uma sala com dois kits de bateria, para nos divertirmos um pouco. Passamos lá algum tempo, que me começou a parecer demasiado, porque o meu pai não parecia estar à minha espera. Saímos da sala e lá estava ele, impaciente (podias ter dado um toque para o telemovel) porque, de facto, aquilo causara um atraso para o concerto, ainda que ainda estivessemos a meio da tarde. Fomos buscar a minha mãe e a minha irmã a casa, e uma tia a Gondomar, que viria conosco para ver o concerto.
Após cerca de duas horas de viagem de carro no meio de paisagens e ambientes rurais, chegamos então a Sabrosa, em Trás-Os Montes, entre as 19:00 e as 20:00. Estacionamos o carro e dirigimo-nos a pé para o parque onde se daria todo o entretenimento. Já lá se encontrava uma banda portuguêsa, os Ramblers, a actuar, com um som marcadamente blues. Após o jantar, voltamos ao parque onde os Ramblers acabavam a sua actuação, faltando ainda cerca de uma hora para a actuação do mítico B. B. King. Sentados no chão, eu e a minha irmã ouviamos os Pink Floyd e os The Who através do meu telemovel. Olhando à volta, apercebi-me que o ambiente que ali se vivia e a disposição do terreno fazia, sem dúvida, lembrar a primeira edição do Woodstock.
Chegara a hora do concerto, e todos tinham grandes expectativas. Quando B. B. King entrou em palco, o público recebeu-o com fortes aplausos, assobios e gritos de extase. Eram 22:00 horas, o concerto era gratuito, e eram mais de 20.000 pessoas aquelas que esperavam por esta lenda do Blues com 85 anos. Premiado pela organização com uma garrafa de vinho que data do seu ano de nascimento, 1925, B. B. King viu também o seu nome ser atribuído ao parque, que agora se chama "B. B. King park".
Foi com muito boa disposição que B. B. King aceitou estas ofertas e honras, passando, então, a sentar-se na sua fiel cadeira para começar o concerto. Apresentou os membros da sua banda de um a um, e durante uma hora e quinze minutos espalhou a magia do Blues por todo o público. Gritou "LADIES" com um falsetto hilariante, comunicou constantemente com o público e até competiu contra o seu próprio baterista. Foi um espectáculo absolutamente incrivel, dos melhores que já vi.
Abaixo, deixo-vos a setlist do concerto:

- Band Intro
- Let The Good Times Roll (no final da apresentação da banda)
- I Need You So
- Everyday I Have The Blues
- Key To The Highway
- One Kind Favor
- When The Love Comes To Town
- Darling You Know I Love You
- Woke Up This Morning (My Baby's Gone)
- You Are My Sunshine
- The Thrill Is Gone
- Guess Who
- When The Saints Go March In


Após o final do concerto, seguiu-se um fogo de artifício nada modesto, e de seguida fomos todos para casa, com as pernas a doer mas com memórias de um grande dia.

sábado, 5 de junho de 2010

Mike Patton - Moonchild (solo vocal)

Este vídeo demonstra não só uma prestação vocal muito bizarra, como um talento e versatilidade profundos. Mike Patton é, para mim, o melhor vocalista de sempre, utilizando todo o tipo de técnicas com a sua voz. Será que nada é impossivel para Patton? Um conselho: não tentem isto em casa.
Aqui vai o vídeo:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mais um ano lectivo para trás... quase.

Foi ontem, ás 17:45, que a campainha rebentou como um trovão nos nossos ouvidos e na nossa cabeça. Ao longo do dia houveram conversas sobre o verão, as férias, os exames, a amizade... houveram choros de separação, abraços de euforia e saltos de extase. Houveram, sem dúvida, muitas emoções à flor da pele.
As aulas terminaram por agora, mas a passo largo vêm os odiados exames que obrigam a muitas horas de estudo. Tal não me impede de sair de casa e dar uma volta com os meus amigos, mas é certo que vou "perder" muito tempo a queimar as pestanas graças à pressão académica...
A turma, no próximo ano lectivo, será exactamente a mesma, mas sinto-me triste com o sentimento tipicamente português que é a saudade e que me atinge enquanto penso nas pessoas do 12.º ano que provavelmente nunca mais verei. Por favor, façam uma visita surpresa ao colégio como muitos fazem (tu prometeste, Duarte, e espero que cumpras).
Para além do Duarte, aquilo que promete é este verão, e espero que ele cumpra. Tenho os meus amados projectos musicais em vista (quer a solo quer com as bandas em formação), e planeio sair MUITAS vezes de casa com os meus amigos, coisa que raramente fiz anteriormente. E mais actividades surgirão, de certeza.
Por agora, descansarei durante alguns dias, e depois começarei a estudar "a sério" para os exames, que se extendem até ao final deste mês. No entanto, pelo meio ainda vou estar com os meus amigos para assistir ao jogo entre Portugal e o Brasil para o mundial de futebol, e tenho o ansiosamente esperado concerto do Slash no coliseu do Porto.

BOAS FÉRIAS PARA TODOS!!!