quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ozzy Osbourne - Mr. Crowley

Que Ozzy é uma figura mítica da música, já toda a gente sabe. Quer seja pelas grandes canções, pela história da sua carreira ou até por aquela controvérsia do morcego que perdeu a cabeça (literalmente) quando Ozzy a arrancou à dentada em palco. Mas há um nome que quero destacar acima de tudo: Randy Rhoads! Teve uma carreira muito curta, morrendo aos 25 anos devido a um acidente de avião, mas foi o que chegou para fazer dele uma lenda. Com apenas dois anos a fazer música com Ozzy (isto à parte do trabalho realizado anteriormente com os Quiet Riot), Randy influênciou guitarristas tão virtuosos como Zakk Wylde, Yngwie Malmsteen, Michael Angelo Batio, Buckethead e Paul Gilbert, entre outros.
"Mr. Crowley" contem dois solos de Rhoads, dois dos melhores solos dele. Abaixo, têm duas versões ao vivo. A primeira conta com Randy na guitarra, e a segunda tem Zakk Wylde a ocupar esta posição:






LONG LIVE RANDY RHOADS!

sábado, 25 de setembro de 2010

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Santana ft. Rob Thomas - Smooth

O ano de 1999 viu o regresso de Carlos Santana, famoso guitarrista mexicano, à gloria. Esta é uma das suas várias colaborações bem sucedidas... mas esta ganhou três Grammys.
Já agora, Carlos Santana lançou hoje mesmo um álbum de covers com diversos artistas convidados (Chris Cornell, Scott Weiland e Gavin Rossdale, entre muitos outros) intitulado "Guitar Heaven: Santana Performs the Greatest Guitar Classics of All Time". Estas covers incluem canções como "Whole Lotta Love", "Smoke On The Water", "Sunshine Of Your Love" e Under The Bridge", entre outros clássicos.
Aqui vai o vídeo oficial de "Smooth":




E aqui vai, claro, uma versão ao vivo:

sábado, 18 de setembro de 2010

Jimi Hendrix





Jimi Hendrix, considerado por muitos o melhor guitarrista de sempre, faleceu precisamente à 40 anos. Este incorporava vários estilos músicais, ainda que especialmente o Blues, e popularizou o pedal wah-wah (que lhe foi introduzido por Frank Zappa). Este fez também actuações míticas nos festivais de Monterey (1967), Woodstock (1969) e Isle Of Wight (1970). As suas guitarras favoritas eram a Fender Stratocaster, a Fender Jaguar e a Gibson Flying V. Se por um lado foi influênciado por artistas de blues como B.B. King, Muddy Waters, Howlin' Wolf, Albert King e Elmore James, por outro lado viria a influênciar quase todos os guitarristas de renome que se seguiram.


Jimi Hendrix nasceu a 27 de Novembro de 1942 em Seattle, Washington, ou seja, numa época em que o movimento músical que viria a caracterizar a cidade (o Grunge) não era sequer imaginado. Como a figura músical turbulenta que era, conheceu a turbulência desde cedo: os seus pais separaram-se em 1951 e a sua mãe, muito dada ao álcool, morreu em 1958. Hendrix começou por tocar Ukelele (instrumento de 4 cordas, introduzido no Havaí pelos portugueses no século XVII), e o seu pai ofeceu-lhe a sua primeira guitarra (acústica) por volta dos seus 15 anos, comprada por apenas cinco dólares. Porém, a guitarra era para dextros, e Jimi Hendrix era esquerdino (ou assim consta, porque um estudo recente provou que Jimi era ambidextro e que essa polivalência pode estar na base da sua criatividade).
Depois de tocar com várias bandas locais de Seattle, Hendrix alistou-se no exército. Hendrix alistou-se também como voluntário para a guerra do Vietnam, mas nunca esteve em combate. No entanto, as suas gravações tornaram-se as favoritas entre os soldados que lá lutavam. Inicialmente, Hendrix tocou em bandas de apoio a músicos de soul e blues como Curtis Knight, B. B. King, e Little Richard em 1965.

Foi enquanto tocava com outra banda ao vivo que Hendrix foi descoberto por Chas Chandler, baixista do famoso grupo de rock britânico The Animals. Chandler levou-o para a Inglaterra, levou-o a um contrato de agenciamento e produção com seu produtor musical e ajudou-o a formar uma nova banda, os The Jimi Hendrix Experience, com o baixista Noel Redding e o percussionista Mitch Mitchell.
Durante as suas primeiras apresentações em clubes de Londres, o nome da nova estrela espalhou-se como fogo pela indústria musical britânica. Os seus concertos e estilo criaram fãs rapidamente, entre eles os guitarristas Eric Clapton, Jeff Beck e Brian Jones, assim como os Beatles e os The Who, cujos produtores imediatamente encaminharam Hendrix para a editora que produzia os The Who: a Track Records. O primeiro "single" desta parceria, uma regravação de "Hey Joe", tornou-se quase que um padrão para as bandas de rock da época. Seguiram-se os singles "Purple Haze" e "The Wind Cries Mary".

Em 1967, os The Jimi Hendrix Experience lançam o seu primeiro álbum: "Are You Experienced?". O álbum fez muito sucesso, que só não alcançou o número 1 porque foi "barrado" pelo álbum "Sgt Peppers Lonely Heart Club Band" dos The Beatles. O álbum é considerado por muitos o melhor álbum de estreia de todos os tempos. Por volta dessa altura, a banda deu um espectáculo memoravel no festival de Monterey. A cena mais famosa da actuação é, evidentemente, o seu final, no qual Hendrix rebola no chão, simula sexo com os seus amplificadores e, por fim, queima a sua guitarra (como podem ver na imagem que dá início ao artigo) e destroi-a.
Enquanto isso, de volta a Inglaterra, a sua imagem de "selvagem" e de cheio de recursos de exibicionismo (tal como tocar a guitarra com os dentes e com ela às costas) continuava a trazer-lhe notoriedade, apesar de ele ter começado a sentir-se cada vez mais frustrado, devido à concentração dos meios de comunicação e das platéias nas suas atuações no palco e nos seus primeiros sucessos, e pela crescente dificuldade em ter as suas músicas novas também aceites.
No mesmo ano, o grupo lança o seu segundo álbum, "Axis: Bold as Love", que continuou com o estilo estabelecido por "Are You Experienced", com faixas como "Little Wing" e "If 6 Was 9", mostrando a continuidade de sua habilidade com a guitarra. No entanto, um percalço quase impediu o lançamento do álbum — Hendrix perdeu a fita com a gravação "master" do lado 1 do LP depois de acidentalmente ter-se esquecido dela num táxi. Com a proximidade do prazo final de lançamento, Hendrix, Chandler e o engenheiro de som Eddie Kramer foram forçados a fazer à pressa uma remixagem a partir das gravações multi-canais, o que eles conseguiram terminar numa verdadeira maratona noturna. Esta foi a versão lançada em dezembro de 1967, apesar de Kramer e Hendrix mais tarde terem dito que nunca ficaram totalmente satisfeitos com o resultado final.

Em 1968, a banda lança o seu terceiro e último álbum de estúdio, "Electric Ladyland". O álbum contem clássicos como "Voodoo Child", "Crosstown Trafic" e uma grande cover de Bob Dylan, "All Along The Watchtower". Porém, a gravação deste álbum foi extremamente turbulenta: Hendrix decidira voltar aos EUA e, frustrado com as limitações da gravação comercial, decidiu criar seu próprio estúdio em Nova Iorque, no qual teria espaço ilimitado para desenvolver a sua música. A construção do estúdio, baptizado com o nome "Electric Lady" foi repleta de problemas, e o mesmo só foi concluído em meados de 1970.
O trabalho antes disciplinado de Hendrix estava também a tornar-se errático, e as suas intermináveis sessões de gravação repletas de novos músicos finalmente fizeram com que Chas Chandler pedisse demissão no dia 1 de dezembro de 1968. Chandler posteriormente queixou-se da insistência de Hendrix em repetir gravações constantemente (a música Gypsy Eyes aparentemente teve 43 tentativas de gravação, e ainda assim Hendrix não ficou satisfeito com o resultado) combinado com o que Chas viu com uma incoerência causada por drogas, fez com que ele vendesse a sua parte no negócio ao seu parceiro Mike Jefferey. O perfeccionismo de Hendrix no estúdio era uma marca - comenta-se que ele fez o guitarrista Dave Mason tocar 20 vezes o acompanhamento de guitarra de All Along The Watchtower - e ainda assim ele estava sempre inseguro quanto a sua voz, e muitas vezes gravava-a escondido no estúdio.

A expansão dos seus horizontes musicais foi acompanhada por uma deterioração no seu relacionamento com os colegas de banda (particularmente com Redding), e os The Jimi Hendrix Experience acabaram em 1969.
Em Agosto de 1969, no entanto, Hendrix formou uma nova banda, chamada Gypsy Suns and Rainbows, para tocar no Festival de Woodstock. Esta tinha Hendrix na guitarra, Billy Cox no baixo, Mitch Mitchell na bateria, Larry Lee na guitarra base e Jerry Velez e Juma Sultan na bateria e percussão. O concerto, apesar de notoriamente sem ensaio e desigual na performance (Hendrix estava, dizem, sob o efeito de uma dose potente de LSD tomada pouco antes de subir ao palco) e tocado para uma platéia celebrante que se esvaziava lentamente, possui uma extraordinária versão instrumental improvisada do hino nacional norte-americano, The Star-Spangled Banner, distorcida, quase irreconhecivél e acompanhada de sons de guerra, como metralhadoras e bombas, produzidos por Hendrix em sua guitarra (a criação desses efeitos foi inovadora, expandindo para além das técnicas tradicionais das guitarras elétricas). Essa execução foi descrita por muitos como a declaração da inquietude de uma geração da sociedade americana, e por outros como uma critica sublime aos E.U.A, estranhamente simbólica da beleza, espontaneidade e tragédia que estavam embutidas na vida de Hendrix. Foi uma execução inesquecível relembrada por gerações. Quando lhe foi perguntado no Dick Cavett Show se estava consciente de toda a polêmica que havia causado com a performance, Hendrix simplesmente declarou: "Eu achei que foi lindo."

Os Gypsy Suns and Rainbows teveram uma vida curta, e Hendrix formou um novo trio com velhos amigos, os Band of Gypsys, com seu antigo companheiro de exército, Billy Cox no baixo e Buddy Miles na bateria, para quatro memoráveis concertos na véspera do Ano Novo de 1969/1970. Felizmente os concertos foram gravados, capturando várias peças memoráveis, incluindo o que muitos acham ser uma das maiores performances ao vivo de Hendrix, uma explosiva execução de 12 minutos do seu épico antiguerra "Machine Gun". Em 1970, em Agosto, a banda tocou no Festival "Isle of Wight" com Mitchell e Cox, expressando desapontamento no palco em face do clamor de seus fãs por ouvir seus antigos sucessos, em vez de escutarem as suas canções mais recentes, mesmo tendo momentos memoráveis (inclusive Jimi Hendrix executando a clássica "Machine Gun", desta feita com 18 minutos de duração). A 6 de Setembro, durante sua última turnê européia, Hendrix foi bastante mal recebido por fãs, quanto se apresentou no Festival de Fehmarn, na Alemanha, um evento marcado por motins e um clima político agreste. O baixista Billy Cox deixou a turnê e regressou aos Estados Unidos depois de supostamente ter utilizado fenilciclidina (ou seja, uma substância analgésica).

Nas primeiras horas de 18 de Setembro de 1970 (faz hoje pricisamente 40 anos), jimi Hendrix viu a sua luz eclipsar-se. A causa da sua morte nunca foi inteiramente explicada, mas teve como resultado o afogamento de Hendrix no próprio vómito, que estava principalmente composto por Vinho Tinto. Hendrix juntava-se assim ao misterioso "Clube dos 27", do qual fazem parte outras estrelas como Jim Morrison, Janis Joplin, Brian Jones e Kurt Cobain, todos eles falecidos com apenas 27 anos.

No entanto, mesmo com a sua morte, foi lançado imenso material e milhares de gravações nunca antes ouvidas. São de destacar os álbuns póstumos "Cry Of Love", "Rainbow Bridge", "War Heroes", "First Rays Of The New Rising Sun" e o mais recente "Valleys Of Neptune", lançado este ano e que adquiri à pouco tempo. Para além disso, vai ser lançada uma box set no dia 15 de Novembro de 2010 intitulada "West Coast Seattle Boy: The Jimi Hendrix Anthology". Esta box set contem quatro cd's com gravações de estúdio e ao vivo inéditas, bem como um documentário baseado na vida e obra de Jimi Hendrix intitulado "Jimi Hendrix Voodoo Child". Também vai ser lançado um "Best of" mais simples de um só disco, com e sem documentário.


A conclusão que podemos tirar, depois de tudo isto, é que Jimi Hendrix é imtemporal e inesquecivel. Pode ter falecido à 40 anos, mas para nós, fãs, Jimi Hendrix nunca morrerá.





sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A viagem de regresso...

Como tinha prometido, ia escrever um post acerca da viagem de regresso a casa depois de umas óptimas férias em Salou. Devem estar a perguntar-se "Porque raio é que é preciso um artigo só para isso?"... pois, acontece que foi um episódio bastante... único.
Saimos do hotel na fria madrugada de 8 de Setembro com óbvias intenções de voltar a casa. Antes de nos fazermos à auto-estrada, abastecemos o carro até o depósito da gasolina ficar cheio. E lá fomos nós...
Não muito tempo depois, o carro começa a demonstrar sinais de fraqueza. Mais propriamente, a fazer ruídos estranhos. Mais ou menos depois de 70 quilómetros, o carro passa-sa mesmo: faz ruídos insanos e em nada comuns, e percebemos que tinhamos ali um "belo" problema. Paramos o carro ao lado da auto-estrada e de seguida tentamos arrancar. E, azar dos azares, o carro não arrancava. Escusado será dizer que ficamos lixados da vida e que já se faziam previsões pessimistas mas, infelizmente, acertadas acerca daquilo que estavamos a enfrentar. Por sorte, havia mesmo à nossa frente um sinal de uma estação de serviço a dois quilómetros. Eu e o meu pai empurramos o carro até lá (que remédio) e, quando lá chegamos, já o sol nascia.
O meu pai ligou para a seguradora para que nos ajudassem, e eles anunciaram que enviariam um reboque e um taxi. Se a reparação do carro, fosse qual fosse o problema, demorasse até três dias, o carro seria reparado em Espanha e teriamos de lá ficar. Se ultrapassasse o prazo de três dias, o carro seria rebocado para Portugal e eles enviariam um taxi para nos enviar para casa. Com a ajuda do taxi e do reboque (e depois de esperarmos horas por eles), fomos para uma oficina da Opel que ficava ali perto. A coisa complicava-se: a reparação demoraria, pelo menos, três dias (e ainda tivemos sorte, porque o meu pai disse que a reparação era uma emergência, e os funcionários apressaram o passo) e iamos mesmo ter de ficar ali. Depois de mais umas quantas horas, a seguradora finalmente arranjou o hotel, e aí soubemos que voltariamos para Terragona (pelo menos conheciamos a localidade e gostavamos bastante). Eles pagariam três noites ali enquanto o carro era reparado e nós iamos recebendo notícias acerca do carro. Esperamos mais umas duas horas pelo taxi que nos levaria ao hotel (imagino que a culpa destas demoras fosse da bur(r)ocracia) e lá fomos nós...
Quando lá chegamos (finalmente), apercebemo-nos de que era um hotel de quatro estrelas (sempre estivera em hoteis de três estrelas exclusivamente, pelo que fiquei surpreendido) mas passamos por outro momento de seca e possivel bur(r)ocracia: a seguradora demorou horas para confirmar a nossa estadia. A velocidade a que toda a experiência se movia era comparavel à velocidade de um caracol...
Ainda no primeiro dia ficamos a saber que o problema do carro era o motor: simplesmente tinha dado o berro (e já tinham sido muitos anos com esse mesmo problema, na verdade). Agora, os mecanicos iriam tentar encontrar um motor usado para o carro, o que viria a acontecer rapidamente, e acontece que o motor estava (e está) quase novo. Se por um lado ficamos satisfeitos por saber que havia reparação relativamente rápida, por outro lado sabiamos muito bem que a conta seria bem extensa... posso ainda dizer que nos vi a agirmos como uma familia muito unida: a discutirmos o assunto seriamente e a ajudar-nos uns aos outros para ultrapassar o mesmo problema. Até chegamos a procurar transportes públicos para casa, para o caso de virmos a precisar...
Aproveitamos, claro, para aproveitar e passear durante aqueles três dias em Terragona, mas não aproveitamos tanto quanto isso: eu passaria lá férias sem problemas, gosto da cidade, mas não quero estar ali naquelas circunstâncias. Ninguém queria. Descontraimos, é certo, mas o pensamento estava prioritariamente no carro. E assim se passaram estas férias "extra"...
Já no terceiro dia, eu e o meu pai fomos à Opel pois no final do dia já trariamos, quase de certeza, o carro. Fomos de taxi, claro, e ficamos lá durante umas horas, a conversar maioritariamente sobre música. Depois fomos chamados para ver em que estado estava o motor avariado: só vos posso dizer que estava MESMO lixado! Fizeram-se os últimos testes ao carro e ele estava pronto. Porra, FINALMENTE. É claro que, pelo arranjo do carro, o meu pai pagou cerca de 1400 euros, o que é um enorme estouro financeiro... mas caramba, o problema já estava resolvido! E lá voltamos de carro ao hotel, enquanto ouviamos o "Machine Head", dos Deep Purple.
No dia seguinte, lá voltamos a Portugal, a casa. Como disse uma amiga minha, fiquei aqui com uma boa história para contar a futuros netos (se os tiver, claro). E que aventura esta...

domingo, 12 de setembro de 2010

Estou de vooooolta...

Pois é, leitores, cheguei a casa pronto para prosseguir com a actividade neste blog. As férias foram passadas em Salou... ou melhor, a maior parte delas, foram passadas lá, porque passei os últimos três dias em Terragona, por motivos não desejados... mas isso é outra conversa que será o tópico do próximo post, como explico no final deste mesmo.
A viagem até ao destino durou cerca de 11 cansativas horas, passadas a ouvir álbuns no rádio do carro e a ler revistas de música. Chegados ao hotel, instalamo-nos, deixamos lá as malas e fomos directos para a piscina. De facto, as minhas férias são quase sempre isto: Piscina e praia. Mas, pelo menos, tira-se sempre um ou dois dias para ir dar um passeio... e fiz precisamente isso com a minha família, pelo menos, por duas vezes.
No primeiro passeio fomos visitar Tarragona, que podemos considerar uma "cidade vizinha" de Salou. É uma cidade muito bonita, com uma vista para o mar espectacular e bom ambiente. Iamos nós a passear nas ruas da cidade quando dou de caras com um "oasis pessoal": uma loja de música cheia de raridades que nem na fnac se encontram chamada "Shiva Music". Aquilo era incrivel: paredes psicadélicas, vinis "aos pacotes", bootlegs raros dos Led Zeppelin a 30 euros... fiquei como uma criança numa loja de doces. Parecia que me ia perder ali a qualquer momento: não sabia para que lado me havia de virar. O meu pai prometeu dar-me um álbum se não fosse muito caro e aquele era o sítio idial para procurar. Acontece que trouxe não um, nem dois, mas sim três álbuns que não encontrava mesmo na fnac: "Machine Head", dos Deep Purple, "Wheels Of Fire", dos Cream, e "Who's Next", dos The Who. De seguida ainda fomos visitar um castelo da época dos romanos e caminhos quilómetros pela zona (estava todo partido quando voltamos ao carro).
O segundo passeio deu-se na mítica cidade de Barcelona. Vimos Camp Nou (ainda que apenas por fora, e por fora aquilo é feio até dizer chega), a sagrada família (o edifício é lindíssimo, só é pena, na minha opinião, estar associado à religião) e ainda passeamos numa rua enorme na qual se via todo o tipo de culturas (aquilo parecia a praça Piccadilly): góticos, rastafaris, skaters, gunas, metaleiros, emos, pessoal cheio de piercings, indianos, chineses, ingleses... enfim, havia de tudo. Grupos de dança, homens a fazer de estatuas... espectacular.
Salou também se revelou uma cidade muito fixe. De destacar uma grande praça na cidade que, no final, tinha um repuxo grande e colorido, e à noite dava-se lá um espectáculo: a água subia, e projectavam-se imagens e vídeos na água, e o efeito era fenomenal.
Tivemos 10 dias de óptimas férias e total descontracção, mas a viagem de regresso revelou-se uma verdadeira aventura, tanto de forma positiva como negativa...
Porém, como disse no início deste post, falarei acerca deste episódio nos próximos dias, pois esta aventura merece mesmo um post à parte. Até lá, fiquem bem!