Debaixo de água, no rio profundo
A lógica da mente perde-se
Na génese, a vida extingue-se
E a alma despede-se do mundo
O líquido berço da vida
É, agora, paradoxo mortal
Devora, inconsciente animal
A entrada é a saída
As mãos acima estendidas
Não salvaram alma alguma
E a notícia espalhou-se em suma
Com histórias mal esclarecidas
E diz a mãe, no seu choro:
"Agora estás num mar de rosas"
Esperanças e imaginações famosas
E o tributo é prestado em coro
P.S: Este poema é dedicado a um grande amigo meu de infância, Hugo Costa, que morreu quando tinha 12 anos.
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