sábado, 20 de fevereiro de 2010

The Australian Pink Floyd Show no Porto






Ontem, dia 19 de Fevereiro, tive a fantástica oportunidade de ir assistir ao espectáculo da "melhor banda de covers do mundo", os The Australian Pink Floyd Show, no Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Neste post relato-vos essa incrivel viagem músical:

Foi com um plano previamente preparado que eu e o meu pai fomos assistir ao espectáculo. Sabendo que as portas abriam ás 21:00, e que o espectáculo começava ás 22:00, convinha estar na fila ás 20:00 (chamem-lhe exagero, que eu chamo-lhe prevenção). Foi importante (e inteligente) deixar o carro num parque subterrâneo a umas boas centenas de metros do recinto, a fim de evitar confusões. Chegados ás portas do recinto, já uma pequena fila se formava, mas quase todo o público chegaria mais tarde. A espera na fila pareceu ilusoriamente mais curta devido ás conversas acerca da banda original, ainda que a chuva que caía fraca começasse a cair com mais "potência" quando as portas se começaram a abrir.
Tendo sido nós das primeiras pessoas a entrar no Pavilhão Rosa Mota, fomos directos à bancada 1 procurar um bom lugar. Depois de instalados (e durante mais uma hora de espera) fomos observando o palco já montado com os devidos instrumentos e acessórios e o recinto a encher-se, ainda que lentamente, de um público devoto, desde crianças a acompanhar os país até idosos satisfeitos com a oportunidade de reviver tempos longínquos.
Chegada a hora do início do concerto, as luzes apagam-se repentinamente. Após uma introdução com um clipe que mostra a mascote da banda a pegar num vinil da imitação de "The Dark Side Of The Moon" e a colocá-lo no respectivo leitor, ouve-se "Speak To Me" e, de seguida, "Breathe". O público caloroso do Porto bate palmas ao som das músicas e nota-se um ambiente fantástico no recinto.
O primeiro grande momento da noite foi a interpretação de "The Great Gig In The Sky", obviamente devido à incrivel voz da cantora, que arrepiou a audiência (nem eu escapei). Várias foram as pessoas da plateia que se levantaram para aplaudir aquela fantástica interprete, que agradeceu com uma vénia.
O grande momento que se seguiu, não pela interpretação em si mas pelo espectáculo de luzes e atmosfera, foi a versão de "Welcome To The Machine", com finos raios de luz verde a trespassarem o recinto.
A interpretação de "Pigs (Three Different Ones)" também constituiu um grande momento, principalmente pelo excelente solo de guitarra e espectáculo de luzes.
Porém, os melhores momentos foram guardados para perto do final do espectáculo. "Another Brick In The Wall (Part 2)" fez o público levantar-se, dançar (principalmente o público da faixa etária da "meia idade", ou seja, os jovens de outrora) e cantar em uníssono. Como é igualmente óbvio, também "Wish You Were Here" puxou pelo público, que não dançou mas cantou como nunca no concerto. Segue-se a minha preferida, "Comfortably Numb", que cantei de início ao fim e teve um solo mágico, com versão bem mais extensa que a versão de estúdio (para meu "delírio"). Após esta interpretação, a banda agradece ao público e retira-se do palco. Algumas pessoas precipitam-se já para a saída do recinto, acreditanto que o espectáculo acabara (porém, eu já dizia ao meu pai que vinha aí o encore...). A banda regressa ao palco para fazer uma última interpretação e tocar a já esperada "Run Like Hell". Terminado o concerto, a banda despede-se com um "See You Next Time" e o público aplaude euforicamente.

Assim sendo, voltei a casa com memórias de um dos melhores concertos a que já assisti.


Aqui fica a setlist do espectáculo:
1. Speak To Me
2. Breath
3. On The Run
4. Time
5. The Great Gig In The Sky
6. Shine On Your Crazy Diamond Pt. I-V
7. Welcome To The Machine
8. Pigs (Three Different Ones)
9. Sheep
10. Astronomy Domine
11. Learning to Fly
12. High Hopes
13. Us And Them
14. Careful With That Axe Eugene
15. Take It Back
16. The Gunner´s Dream
17. The Happiest Day Of Our Lives
18. Another Brick In The Wall Pt. II
19. Wish You Were Here
20. One Of These Days
21. Comfortably Numb

Encore:
22. Run Like Hell







Para terminar este post, gostaria de vos deixar aqui uma interpretação ao vivo da banda do clássico "Time":


1 comentário:

Joel Costa disse...

Grande concerto!
Muito profissionalismo. Se fossem os verdadeiros Pink floyd decerto pouco fariam de melhor.
Valeu a pena assistir a este verdadeiro espectáculo. Recomendo.