Wow, passei cerca de um mês sem escrever no blog? O que foi isto? O que raio passsou pela minha cabeça?
Não se preocupem, eu nunca me esqueci de vocês. Sim, vocês, que lêm o meu blog que se devem ter perguntado onde raio andava eu e o que raio tinha acontecido ao blog. É verdade, ele ficou "inactivo" durante quase um mês por uma razão muito simples: escrever a biografia do Stevie Ray Vaughan foi o caraças. Foi menos interessante do que eu pensava... quero dizer, ele é um grande guitarrista e assim, acho-o mesmo fantástico, mas nem a wikipédia tinha grande coisa para oferecer. Já tinha começado o artigo no início do mês, mas desinteressei-me tanto pelo assunto que nunca mais peguei nisto. Utilizei antes o meu tempo na guitarra, na banda e nos estudos. Conclusão: não perdi interesse no blog, mas sim em fazer a aborrecida biografia do SRV. What a pain in the ass, hum?
Bom, o que interessa é que, agora, este blog está "livre" e já posso escrever o que quiser. Decidi fazer algo interessante: desta vez, vocês é que escolhem o guitarrista do mês. A sondagem encontra-se na barra lateral direita, e têm até ao dia 13 deste mês para votarem num guitarrista. Certifiquei-me que os cinco guitarristas da sondagem têm biografias interessantes, não se preocupem.
Bom, a partir daqui, podem contar com a actividade regular do blog. Cumprimentos a todos e obrigado por continuarem a ler este blog!
domingo, 30 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Stevie Ray Vaughan
SRV. Três iniciais que, juntas, tornam-se inconfundiveis. São uma clara referência a Stevie Ray Vaughan, um dos mais icónicos guitarristas de blues de todos os tempos. Porem, SRV também incorporava Rock e Jazz, e também cantava enquanto tocava guitarra. Tocava também bateria, e é um dos poucos artistas da década de 80 que admiro.
Stevie era maioritariamente conhecido pela sua carreira a solo, sendo acompanhado pelos The Double Trouble, a sua banda de apoio. Porem, também trabalhou com David Bowie e até com o seu irmão Jimmie Vaughan. Fez também uma digressão com Jeff Beck.
Vaughan começou a tocar guitarra após ver o seu irmão mais velho a fazê-lo, tendo recebido a sua própria guitarra num aniversário. As suas influências eram Muddy Waters, B.B. King, The Beatles, Jimi Hendrix, Byddy Guy, Howlin' Wolf, The Rolling Stones, John Mayall & The Bluesbreakers e The Yardbirds, entre outros.
Quando tinha 20 anos, Vaughan trabalhava num restaurante, praticando guitarra nos tempos livres, mas decidiu dedicar-se única e exclusivamente à música após ter caído num barril de oleo de cozinha usado a ferver no trabalho. Desde então SRV esteve envolvido numa série de bandas como os Blackbird, os Krackerjack, os The Nightcrawlers, os The Cobras, entre outros. Porem, foi no final dos anos 70 que Vaughan criou a banda que o acompanhou no resto da sua carreira: os "Double Trouble". A banda passou por muitas aventuras antes de sequer lançar o primeiro álbum. Concertos com integrantes bêbedos, festas privadas para os Rolling Stones, e até um concerto acústico num festival de jazz, do qual sairam vaiados pelo público...
Após esse festival, os Double Trouble gravaram várias canções num estúdio do músico Jackson Browne, no final de 1982. Tudo foi gravado em três dias, e acabaria por ser usado no seu primeiro álbum. Mas algo extremamente interessan te aconteceu de seguida: SRV foi convidado para tocar no álbum "Let's Dance", de David Bowie. O álbum foi um grande exito, o que contribuiu imenso para a fama do guitarrista, principalmente devido ao seu impressionante trabalho de guitarra ao longo do álbum. Porém, por motivos pessoais, Vaughan decide sair da digressão de promoção do álbum...
No dia 13 de Junho de 1983 é então lançado o primeiro álbum a solo de Stevie Ray Vaughan and The Double Trouble: "Texas Flood". Nada mais do que um absoluto exito: no final dessa ano, a revista "Guitar Player" atribui a Vaughan os prémios de "Melhor novo talento" e "Melhor guitarrista de Blues eléctrico". O a´lbum "Texas Flood também ganhou o título de "Melhor álbum de guitarra". Um ano mais tarde, lança outro sucesso que atira o guitarrista ainda com mais força ás bocas do mundo: "Couldn't Stand The Weather". As digressões não param, e o reconhecimento global de Vaughan também não.
No entanto, pela altura em que Vaughan lançou o seu terceiro álbum, "Soul To Soul", em 1985, este passava com uma fase extremamente complicada devido ao seu abuso de álcool de drogas, chegando eventualmente à conclusão que tinha de resolver este problema. Este entra então numa clínica em Londres na qual é ajudado por Victor Bloom, o senhor, que "limpou" Eric Clapton e Pete Townshend. Em Outubro de 1986, SRV estava limpo e sóbrio.
Assim, já completamente recuperado, o guitarrista lança o seu último álbum a solo antes de falecer: "In Step". O álbum valeu-lhe um Grammy seguiram-se, em 1990, uma aparição no MTV Unplugged e um álbum com o seu irmão mais velho intitulado "Family Style". No verão desse ano, todos os álbuns de Vaughan tinham recebido o galardão de disco de ouro.
No dia 26 de Agosto de 1990, chega a tragédia. Após um concerto esgotado no Wisconsin, nevava fora do edifício e Vaughan decide ir embora de helicóptero. Pergunta ao amigo Eric Clapton se pretende embarcar, mas este decide não o fazer. Então o helicóptero descola do solo e segundo após começar a voar, perde o controlo e despenha-se. Não houveram sobreviventes. O funeral dá-se quatro dias depois em Dallas, no Texas. Estavam presentes Stevie Wonder, Buddy Guy, os ZZ Top e Eric Clapton, entre outros.
O legado de Stevie Ray Vaughan, porém, nunca foi esquecido. Os seus álbuns continuam a ser extremamente estudados por diversos guitarristas, e muitos são aqueles que vêm Vaughan como uma enorme influência, tais como John Mayer, Kenny Wayne Shepherd, Mike Mccready, Eric Johnson, Orianthi e John Petrucci. Pessoalmente, considero o estilo de Blues de SRV inigualavel e quase inimitavel, e o seu álbum "Texas Flood" é um dos álbuns de Blues que mais aprecio.
Canções a ouvir: "Taxman"; "Love Struck Baby"; "Pride And Joy"; "Texas Flood"; "Testify"; "Rude Mood"; "Lenny"; "Couldn't Stand The Weather"; "Voodoo Chile (Slight Return)"; "Look At Little Sister"; "The House Is Rockin'"; "Crossfire"; "Tightrope"; "Little Wing".
Álbuns a ouvir: "Texas Flood", Couldn't Stand The Weather", "Soul To Soul", "Live Alive", "In Step", "The Sky Is Crying".
Terminemos com uma versão acústica de "Pride And Joy":
sábado, 1 de janeiro de 2011
2011!
Passou mais um ano, pessoal. 2010 não volta, e a vida prossegue... pessoalmente, decidi fazer a transição de ano a rockar com uma guitarra eléctrcia nas mãos (a sério). Assim que terminou a contagem decrescente, toquei o acorde de Lá maior repetitidamente e com distorção. Não me vão censurar por querer começar o ano da melhor forma, pois não?
Não sei porquê, mas sempre que penso neste novo ano, penso que foi à 20 anos que estivemos em 1991... sim, "ahahahah", eu sei, é uma conclusão de génio (é favor inserir ironia aqui), mas penso nisto porque 1991 foi um ano musicalmente marcante. Destacaram-se grandes bandas e é de salientar que foi neste ano que a revolução Grunge se espalhou pelo mundo. Os álbuns que sairam e me marcaram:
1: Nirvana - Nevermind
2: Pearl Jam - Ten
3: Red Hot Chili Peppers - Blood Sugar Sex Magik
4: Guns N' Roses - Use Your Illusion I e II
5: Metallica - The Black Album
6: Soundgarden - Badmotorfinger
7: The Smashing Pumpkins - Gish
Então... o que nos reserva 2011? Será que podemos fazer previsões?
Bem, há aspectos óbvios com os quais podemos contar. Económica e socialmente, Portugal vai sofrer muito. A crise, que infelizmente nem sempre só está presente nas nossas carteiras (também está na mente), parece estar aqui para ficar, pelo menos durante algum tempo, até se encontrar uma solução. Espero, muito sinceramente, ver o nosso governo corrido ao pontapé...
Pessoalmente, vai ser neste ano que me vou tornar maior de idade (oh yeah!), e espero que este seja o ano de revelação de uma certa banda que ando a formar: os The Blue Flames! Só nos falta baterista (e já temos ideia de quem vamos contactar) e já estamos a trabalhar em 9 canções. Estamos a trabalhar para o nosso sonho!
Mas chega de olhar para a bola de cristal. Vamos fazer de 2011 um grande ano!
Não sei porquê, mas sempre que penso neste novo ano, penso que foi à 20 anos que estivemos em 1991... sim, "ahahahah", eu sei, é uma conclusão de génio (é favor inserir ironia aqui), mas penso nisto porque 1991 foi um ano musicalmente marcante. Destacaram-se grandes bandas e é de salientar que foi neste ano que a revolução Grunge se espalhou pelo mundo. Os álbuns que sairam e me marcaram:
1: Nirvana - Nevermind
2: Pearl Jam - Ten
3: Red Hot Chili Peppers - Blood Sugar Sex Magik
4: Guns N' Roses - Use Your Illusion I e II
5: Metallica - The Black Album
6: Soundgarden - Badmotorfinger
7: The Smashing Pumpkins - Gish
Então... o que nos reserva 2011? Será que podemos fazer previsões?
Bem, há aspectos óbvios com os quais podemos contar. Económica e socialmente, Portugal vai sofrer muito. A crise, que infelizmente nem sempre só está presente nas nossas carteiras (também está na mente), parece estar aqui para ficar, pelo menos durante algum tempo, até se encontrar uma solução. Espero, muito sinceramente, ver o nosso governo corrido ao pontapé...
Pessoalmente, vai ser neste ano que me vou tornar maior de idade (oh yeah!), e espero que este seja o ano de revelação de uma certa banda que ando a formar: os The Blue Flames! Só nos falta baterista (e já temos ideia de quem vamos contactar) e já estamos a trabalhar em 9 canções. Estamos a trabalhar para o nosso sonho!
Mas chega de olhar para a bola de cristal. Vamos fazer de 2011 um grande ano!
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