segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Casa de espelhos

Bem-vinda, alma esfomeada
de si própria alimentada
Serás chamado de Narciso
na residência espelhada
Refúgio da boca alheia
Retiro pessoal preciso

"Eu.. Je... Me"
Foi o ego que eu vi
Previligia-se a sobrevivência
no instinto que eu li
Nunca a visão é feia
neste antro de demência

"Demente, eu?
Cada um sabe de si
Alma desiludida
aqui não se encontrará

Amo o que é meu
E o que amei compreendi
Se eu não me importar com a minha vida
Quem se importará?"



P.S: Este poema é acerca do narcisismo.

1 comentário:

Joel Costa disse...

A vida é feita de descobertas ...
Tu, meu filho descobriste a poesia, e eu, algo perplexo, ou não tanto assim, descobri o poeta que há em ti . Mais um talento a desenvolver, que aliado á música pode ser sinónimo de mistura explosiva ...
Mas a arte da escrita e da fala nasceu contigo sem dúvida nenhuma !