Bem-vinda, alma esfomeada
de si própria alimentada
Serás chamado de Narciso
na residência espelhada
Refúgio da boca alheia
Retiro pessoal preciso
"Eu.. Je... Me"
Foi o ego que eu vi
Previligia-se a sobrevivência
no instinto que eu li
Nunca a visão é feia
neste antro de demência
"Demente, eu?
Cada um sabe de si
Alma desiludida
aqui não se encontrará
Amo o que é meu
E o que amei compreendi
Se eu não me importar com a minha vida
Quem se importará?"
P.S: Este poema é acerca do narcisismo.
1 comentário:
A vida é feita de descobertas ...
Tu, meu filho descobriste a poesia, e eu, algo perplexo, ou não tanto assim, descobri o poeta que há em ti . Mais um talento a desenvolver, que aliado á música pode ser sinónimo de mistura explosiva ...
Mas a arte da escrita e da fala nasceu contigo sem dúvida nenhuma !
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