Sim, pelo título vão chegar lá...
Quero começar tudo de novo e não estou satisfeito com a direcção deste blog. Tornou-se desorganizado e excessivamente comprometido. Mas a minha actividade nos blogs não acaba aqui. Criei um novo blog, um pouco diferente, como vão reparar, chamado "Crystal Midnight Sky", inteiramente escrito em inglês e completamente dedicado à arte. Ainda está na fase inicial, desenvolver-se-à com o tempo.
O link: http://crystalmidnightsky.blogspot.com/
Vêmo-nos lá. Obrigado por terem lido este blog, foi um espaço importante para mim, e o próximo também o será. Já agora, esta página não será apagada, podem continuar a visitá-la para rever posts, apenas encerrará as suas actividades. Se um dia voltará ao activo... bem, isso já é outra história.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Jimmy Page
O meu primeiro guitar hero. Jimmy Page é considerado, unanimemente, um dos melhor guitarristas de sempre. O seu legado (principalmente o seu trabalho com os Led Zeppelin) mudou a face da guitarra para sempre, com riffs inesquecíveis, solos explosivos e técnicas de gravação revolucionárias. Bem-vindos ao mundo de James Patrick Page.
Jimmy Page nasceu em Londres, tendo-se mudado com os pais para o Surrey, onde encontrou uma guitarra na nova casa, deixada por ali ao acaso. Começou a tocar guitarra aos 12 anos, sendo maioritariamente autodidacta. Tocava com os álbuns que tinha, sendo altamente influenciado pelo rockabilly, o skiffle e o blues. Aos 13 anos, apareceu na televisão com um quarteto de skiffle. A banda tocou duas canções e na entrevista, o pequeno Jimmy disse que, no futuro, queria fazer pesquisa biológica e encontrar a cura para o cancro. Ele levava a guitarra para a escola todos os dias, e esta era-lhe confiscada e devolvida ás 16:00. A certa altura teve uma entrevista de trabalho para um posto enquanto assistente de laboratório... desistiu para seguir a música.
No início, teve dificuldade em encontrar outros músicos com quem tocar, mas acabou por ir parar à banda de Neil Christian, com quem esteve em digressão durante dois anos. Porém, devido a uma pesada febre glandular, Jimmy teve de colocar a sua carreira musical de lado temporariamente, concentrando-se na sua outra grande paixão, a pintura.
Page tornou-se músico de sessões, trabalhando com nomes como The Who, The Kikns, The Rolling Stones, Van Morrison, Marianne Faithfull e Joe Cocker. No final de 1964, foi convidado para substituir Eric Clapton nos The Yardbirds, mas não estava disposto a perder o seu trabalho lucrativo enquanto musico de sessões, pelo que recomendou ao grupo o seu amigo Jeff Beck. Em Maio de 1966, Beck chamou Page, bem como Keith Moon e John Entwistle, baterista e baixista dos The Who, respectivamente, e o teclista Nicky Hopkins para gravar um instrumental original, "Beck's Bolero". Isto inspirou Page a tentar formar um super-grupo com Beck, Moon e Entwistle. Keith Moon terá sugerido o nome "Lead Zeppelin". O projecto nunca arrancou.
Quando o então baixista dos The Yardbirds abandonou o barco, Page concordou em tornar-se no baixista da banda. Acabou por trocar com outro membro e passou para a guitarra eléctrica, ao lado do seu amigo Jeff Beck. Beck acabou por sair e a banda gravou um álbum com Page, "Little Games". Apesar de o som da banda ser relativamente comercial, a banda nunca tinha muito sucesso e os seus espectáculos ao vivo eram mais pesados e experimentais, com elementos que Page usaria nos Led Zeppelin. Mais dois elementos da banda saíram. A banda estava desfeita e tinha uma digressão escandinava para completar. Page decidiu então formar uma nova banda para completar essa digressão, a que chamou "The New Yardbirds". Recrutou o cantor Robert Plant e o baterista John Bonham, sendo que John Paul Jones também se juntou ao barco como baixista, após ter pedido a Page para o fazer. A digressão foi concluída com sucesso, e assim nasceram os Led Zeppelin.
Foi nos Zeppelin que Page se tornou uma lenda. Riffs inesquecíveis ("Whole Lotta Love", "Heartbreaker", "Immigrant Song", "Black Dog"), solos arrasadores ("Stairway To Heaven", "Since I've Been Loving You"), delicadeza acústica ("Going To California", "Baby I'm Gonna Leave You", "Tangerine") e até experimentalismo ("Dazed And Confused") fizeram parte do reportório de Page, mudando a face da guitarra de uma forma definitiva. Ao seu lado tinha uma dos melhores letristas e vocalista do Rock (Robert Plant) um baixista e teclista versátil (John Paul Jones) e aquele que é considerado o melhor baterista de sempre (John Bonham). Mas após 12 anos como reis e senhores do Rock, John Bonham morreu e os Led Zeppelin decidiram não prosseguir.
Destroçado com a morte de Bonham, Page recusou-se a tocar numa única guitarra durante algum tempo. Voltou aos palcos em Março de 1981 para tocar com Jeff Beck. Na sua carreira pós-zeppelin, Page criou o super-grupo XYZ, fez a banda sonora do segundo e terceiro filmes de "Death Wish", tocou com Eric Clapton e Roy Harper, criou mais um grupo (The Firm) e fez trabalho de estúdio. E em 1985, os Zeppelin deram um concerto de reunião em 1985 para o Live Aid, com Phil Collins and Tony Thompson na bateria (a banda não gostou propriamente da prestação). Em 1988, Page lança o álbum a solo "Outrider", e em 1994, participa no programa "Unplugged", da Mtv, com Robert Plant. O espectáculo foi extremamente bem recebido, e deu ao canal o maior número de visualizações da sua história. Em 1998, os dois ex-membros dos Led Zeppelin lançaram o álbum "Walking Into Clarksdale. Mais tarde, colobarou com Puff Daddy e os The Black Crowes, e em 2007, os Led Zeppelin dão mais um concerto, com o filho de John Bonham na bateria, Jason Bonham. O concerto teve muito sucesso e foi altamente bem recebido. Desde então, participou no filme "It Might Get Loud" e tocou ao vivo com os Foo Fighters e os The Black Crowes. Qual será o próximo paso de Jimmy Page?
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Voltei
Regressei das minhas férias no Algarve revitalizado, mas tive saudades de casa. Não, ao contrário daquilo que fiz nos anos anteriores, não vos vou falar das minhas férias. Aliás, a minha vida deixa de ser para aqui chamada. O que quero dizer é que este blog se vai tornar bastante mais "impessoal", na medida em que não vou falar da minha vida. Material musical (tanto meu como de outros artistas), trailers de filmes, sátiras e poemas vão continuar a aparecer por aqui, mas a minha vida pessoal fica para mim. Quero que este blog seja dedicado inteiramente à arte.
Ainda vou fazer o artigo sobre o Jimmy Page para este mês, e gostava de anunciar que, musicalmente, o próximo mês será dedicado ao Rock e Metal Progressivos. Já tenho, inclusivamente, uma lista de canções a postar.
Cumprimentos a todos.
Stay tuned.
Ainda vou fazer o artigo sobre o Jimmy Page para este mês, e gostava de anunciar que, musicalmente, o próximo mês será dedicado ao Rock e Metal Progressivos. Já tenho, inclusivamente, uma lista de canções a postar.
Cumprimentos a todos.
Stay tuned.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Férias...
Como é habitual por esta altura, vou de férias e nesse período de tempo não farei quaisquer publicações. Durante a minha estadia no Algarve não haverá acesso a computador. Regresso no dia 28 deste mês, a tempo de escrever o artigo "O guitarrista do Mês". Conto com umas férias produtivas, visto que vou levar a guitarra acústica e o bloco de notas (para escrever letras) comigo. É assim a vida de músico... e gosto dela!
Como última publicação, deixo-vos uma jam em duas partes que conta com 3 dos maiores músicos da actualidade: John Frusciante, Flea e Omar Rodríguez-López. Here it goes:
Bye-bye folks.
Como última publicação, deixo-vos uma jam em duas partes que conta com 3 dos maiores músicos da actualidade: John Frusciante, Flea e Omar Rodríguez-López. Here it goes:
Bye-bye folks.
Super 8
Vi ontem este filme de Ficção Científica e gostei bastante. Mais um grande filme de Steven Spielberg.
O trailer:
O trailer:
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Red Hot Chili Peppers - The Adventures of Rain Dance Maggie
Já saiu o vídeo oficial do novo single dos Red Hot Chili Peppers. O álbum, "I'm With You", sai no final do mês!
Here it goes:
Here it goes:
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Porcupine Tree - Fear of a Blank Planet
Uma grande banda de rock progressivo, fruto do génio de Steven Wilson. Nesta canção, temos o retrato da actualidade no mundo das crianças e adolescentes: isolamento, aborrecimento, drogas, media, consolas, pornografia, distúrbio do déficit de atenção e transtorno bipolar.
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo:
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo:
sábado, 13 de agosto de 2011
Bruno Costa e Daniel Pereira - Jams
Eu e o Daniel Pereira (meu melhor amigo e colega de banda) fizemos dois vídeos de jams (solos de guitarra) e gostaria de os partilhar com vocês. O primeiro vídeo é mais calmo e melódico, e o segundo mais "hard rockin'". Enjoy:
terça-feira, 9 de agosto de 2011
NOT DEAD YET: The Story of Jason Becker
Jason Becker era um daqueles guitarristas que tinha potencial para ser um dos melhores do mundo. Começou a tocar guitarra aos 3 anos, gravou com bandas, a solo, mas aos 20 foi-lhe diagnosticada Esclerose Lateral Amiotrófica. Os seus membros deixaram de ser mexer com o tempo, Jason perdeu a capacidade de falar, e foram-lhe dados apenas 5 anos de vida. Contra tudo e todos, Jason ainda vive e compõe com um sistema electrínico inventado pelo pai. Agora vem aí a sua história, em filme.
O trailer:
E testemunhos de Marty Friedman, Joe Satriani e Steve Vai:
O trailer:
E testemunhos de Marty Friedman, Joe Satriani e Steve Vai:
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
The Strokes - Under Cover Of Darkness
Há 10 anos atrás, surgia esta banda que, com o primeiro álbum, arrasava toda a cena musical. Foram aclamados como os "salvadores do Rock", e apesar de não terem salvado nada, inspiraram muitas bandas. Dez anos depois, lançam este single.
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Blind Melon - No Rain
A primeira metade dos anos 90 trouxe muitas pérolas, e esta é uma delas. Grande Shannon Hoon!
O vídeo oficial:
Blind Melon - No Rain por POMSNESTABOB
E duas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
Blind Melon - No Rain por POMSNESTABOB
E duas versões ao vivo:
terça-feira, 2 de agosto de 2011
John Legend - Ordinary People
Um compositor brilhante, uma canção simples e uma mensagem profunda. Tudo em um.
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo com os The Roots:
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo com os The Roots:
domingo, 31 de julho de 2011
B.B. King
Um dos mais respeitados, admirados e influentes guitarristas de sempre, B.B. King é, realmente, "o rei". Ninguém toca Blues como ele, e escrevo isto com a credibilidade de quem já o viu ao vivo. Tudo em si é icónico: desde a sua maneira sentimental de tocar até à sua lendária guitarra, Lucille.
B.B. King nasceu com o nome Riley King no Mississippi, e cresceu lá. Adquiriu a sua primeira guitarra aos 12 anos, e com 18 anos dividia o seu tempo entre o trabalho como condutor de tractores e guitarrista, actuando em igrejas. Com 21 anos, foi com o seu primo Bukka White para Memphis, no Tennessee, e ficou lá 10 meses, até voltar para o Mississippi, apenas para se preparar melhor. Dois anos depois, regressa a West Memphis, e começa a tocar no programa de rádio de Sonny Boy Williamson, desenvolvendo uma audiência local. Trabalhou numa estação de rádio R&B local, onde ganhou a alcunha "Beale Street Blues Boy", que mais tarde foi abreviada apenas para "B.B.". Após conhecer T-Bone Walker, decidiu que tinha de comprar uma guitarra eléctrica.
Com 24 anos começa a gravar as primeiras canções e cria uma banda de apoio com baixo, bateria, piano, trompetes e saxofones. E no inverno de 1949, dá-se um acontecimento histórico na sua carreira: durante uma actuação no Arkansas, dois homens começaram a lutar e, acidentalmente, deitaram fogo ao edifício. As pessoas foram evacuadas do edifício, mas quando B.B. King saiu, apercebeu-se que tinha deixado a sua guitarra dentro do edifício em chamas. B.B. King entrou de novo e conseguiu recuperar a sua adorada guitarra. Duas pessoas morreram nesse fogo. No dia seguinte, B.B. King soube que os dois homens lutavam por causa de uma mulher chamada Lucille, e foi assim que King deu o famoso nome à sua guitarra, para se lembrar de nunca fazer algo tão estúpido como entrar num edifício em chamas ou lutar com alguém por uma mulher.
King fez digressões no "Chitlin' circiut", e 1956 tornou-se num ano-recorde, com 342 concertos agendados. Nos anos 50 e 60, já tinha um grande número de êxitos, e em 1969 ganha um grammy por "The Thrill Is Gone", por muito considerada a sua "signature song". Ainda nesse ano, abre para os Rolling Stones na sua digressão norte-americana. Em 1980, entra no Blues Hall Of Fame, e nesta década ainda faz colaborações com os U2 (para a canção "When Love Comes To Town"), bem como 300 actuações por ano. As digressões continuam nos anos 90, e na década de 2000 faz diversas colaborações, como com Eric Clapton (no álbum de duetos "Riding With The King"). Em 2007, participa no famoso Crossroads Guitar Festival, entre outros.
As suas digressões e concertos mágicos não acabam. É impressionante como um senhor de 85 anos continua a tocar com o mesmo espírito e continua a influenciar várias gerações de guitarristas. B.B. King será, para sempre, o rei do Blues!
terça-feira, 26 de julho de 2011
Tom Petty - Free Fallin'
Talvez o maior triunfo de Tom Petty, esta é uma daquelas canções que toda a gente conhece. Clássico.
O vídeo oficial:
Uma versão ao vivo:
E uma cover do John Mayer:
O vídeo oficial:
Uma versão ao vivo:
E uma cover do John Mayer:
domingo, 24 de julho de 2011
Conversas de jantar
Eu tenho como hábito olhar em redor e analisar, quase automaticamente, os comportamentos sociais das pessoas. Simplesmente porque é educativo, ao invés de ser um prazer mesquinho, como seria para a senhora que mora umas casas abaixo e está sempre à espreita à entrada da casa, e depois comenta com a outra vizinha o que viu o canalizador da tia da mãe do menino Zézinho fazer. Mas confesso que raras são as vezes que não me rio ou insurjo contra aquilo que vejo. E há um tópico que me deixa intrigado, porque reparo nele desde criança: as conversas de jantar.
Quando se dá um jantar de família, tem de ser um jantar de família como deve ser: vêm os irmãos, os sobrinhos, os pais, os avós, os cunhados e ocasionalmente lá vêm os tios. Sim, porque estes jantares têm de ser feitos, mesmo em circunstâncias tão chatas e complicadas como o espaço da casa ser reduzido (e coitada da tia Joaquina que mal consegue passar pelas pessoas para se sentar à mesa) ou ter de se comprar um frango frito à última da hora. Mas isso é o que menos interessa. O importante é conviver! E enquanto as mulheres convidadas oferecem a sua ajuda à dona de casa para levar a comida ou colocar na mesa os talheres que faltam (e isto é um erro crasso, porque antes dos convidados chegarem já há quem reclame que a mesa não pode estar assim, tudo tem de estar perfeito), os homens cumprimentam-me e criam conversa de circunstância, aquela que dá início à interacção humana, como o revolver que dá início à corrida. Mas reparem bem: enquanto os homens conversam e se divertem, as mulheres preparam tudo o que se vai comer (mesmo quando a dona de casa diz, contra a própria vontade, que não é preciso ajudar). Sim, porque os homens partem do princípio que as mulheres não precisam de ajuda, até porque já estão habituadas e ir à cozinha perguntar "querida, precisas de ajuda?" é desperdiçar tempo fulcral para perguntar ao irmão como andam as notas do filho e se ele sabe que curso vai seguir. Já para não mencionar que, ir à cozinha, significa ignorar esse mesmo irmão, e isso é como uma facada traiçoeira nas costas.
Mas chega então a hora de jantar, e o tio Alberto já estava a desesperar secretamente, sim, esse "penetra" que está ali, acima de tudo, pela refeição grátis (há sempre um). Mas o entrecosto não chega logo (isto se não for o tal frango frito): primeiro temos os preliminares da refeição, ou seja, as entradas, que servem acima de tudo para abrir o apetite (excepto para as crianças que, inteligentemente, já sabendo o que vem aí como prato principal, comem o máximo de entradas possível para não sofrerem com o entrecosto... bem, pelo menos até a mãe dos meninos lhes dizer que não comem mais porque já vem aí a carne!). E é aí que surge o primeiro tema, já fora das conversas de circunstância e que se prolongará durante o prato principal: o futebol.
O futebol é um daqueles assuntos imperativos de qualquer jantar familiar. Mas não é só! Em jantares de amigos, de trabalho ou até do partido lá está ele! Fala-se de como o Pinto da Costa é um falcatrueiro, de como o Sporting está a ir pelo cano abaixo ou como a mudança de treinador vai afectar o Benfica (sim, até porque não existem mais clubes em Portugal e no resto do mundo para além destes três). A qualidade do futebol ou o golo de A, B ou C são assuntos secundários, mas ás vezes lá aparecem. Mas todo o homem neste país percebe tudo e mais alguma coisa de futebol (e depois há aqueles que conhecem toda a formação de qualquer equipa da terceira divisão russa), e as mulheres, não ligando muito ao assunto, ouvem apenas para acompanhar ou ignoram. Todos conhecem as vantagens do 5-3-2, ou as desvantagens de ter aquele central a jogar a lateral direito, e isso discute-se. Não é por acaso que o futebol é o desporto-rei: é o desporto mais popular do mundo! É capaz de afectar profundamente todo o ser humano minimamente sensível. Capaz mesmo de fazer um homem pinchar de alegria quando a equipa marca um golo, atirar as almofadas da sala de estar contra a parede quando a equipa sofre um golo, e até o clássico berrar para a tv contra a incompetência dos jogadores, como se estes estivessem a ouvir. E é esta emoção toda que faz com que o assunto seja apaixonadamente discutido. A mulher saiu, foi buscar o entrecosto e ninguém deu por nada, porque estes sócios estão concentradíssimos neste assunto fulcral da vida.
A meio do prato principal o assunto esgota-se, mas surge um novo de forma natural e inevitável: a política. Ter a televisão ligada na Sic Notícias durante o jantar também é um bom catalisador para dar início a esta conversa. Mas enquanto que o futebol ainda se discute com relativa tranquilidade, a política transforma a mesa de jantar num campo de batalha de ideologias totalmente opostas. Porque o avô totalitário não concorda nada com o seu filho comunista que viveu o 25 de Abril efusivamente, e aí abrem-se velhas feridas. Para variar, as mulheres lá vão participando, dando uma ou outra opinião sobre o estado do país ou a situação social. Este último assunto acaba por ser o mais falado à mesa, porque há sempre alguém que viu um cigano a andar num bruto Porsche, e isso está mal! Não pode ser, não há direito. E se anda num bruto Porsche, é porque trafica droga nos bairros sociais e, se calhar, ainda vive à custa do dinheiro dos contribuintes. Depois fala-se da (in)utilidade dos cursos das Novas Oportunidades (porque há sempre alguém na família que já fez parte disso), da vaga de assaltos no sul e na pouca vergonha que é o nosso Governo não fazer nada pelo nosso amado país. Sim, porque há sempre meia-dúzia de personagens ultra-patrióticas à mesa. E este assunto costuma morrer com o fim do prato principal.
E é quando a dona de casa vai buscar a sobremesa (e alguém lhe pergunta se quer ajuda, e ela muito educadamente responde "oh, não precisas, não te chateies) que a avó Quitéria dá uso ao "seu" momento, e pergunta aos netinhos como vai a escolinha (sempre com os diminutivos). Eles dizem que vai boa, mas as mães lá metem a boca no trombone e dizem que houve um deslize a matemática ou a português. Mas depois de apontarem os defeitos arrependem-se, e começam a enumerar os grandes feitos dos filhos, mas mais uma vez, a mesa transforma-se num campo de batalha, porque todas as mães querem sentir que o filho-prodígio é seu, e só seu. E os homens assistem, porque qualquer luta entre mulheres, quer seja física quer seja verbal, é um espectáculo digno de ser comparado ás batalhas dos gladiadores da Roma antiga, e é impressionante como não se paga para ver.
Por fim, é impressionante como o passar das horas e o sono afectam as conversas na casa. Sim, leram bem, as "conversas", no plural, porque por esta altura já as pessoas se dividiram em grupinhos para discutirem os seus assuntos, enquanto as crianças vão brincar e o bebé dorme sossegadamente no carrinho à entrada da sala. Também é extremamente comum, por esta altura, sair um ou outro casal na família, e ás vezes até alguns viúvos que, saiba-se lá porquê, tem de se levantar cedo na manhã seguinte, mesmo não sendo "dia de trabalho" (e se estiveram na idade da reforma, ainda mais escandaloso é). É por esta altura que as conversas ficam mais sentimentais, calmas e silenciosas. Fala-se da mãe da vizinha da tia da cabeleireira da irmã da avó Quitéria, que sofre com uma doença terminal, ou do Joãozinho, um amigo de infância que recentemente perdeu a mulher... porque ela o deixou (o álcool faz isto). Todos se queixam da vida, mas todos se mostram solidários, especialmente se a sua ajuda não for necessária. Mas depois as pessoas lá começam a dizer que têm de ir embora que se faz tarde, não porque estão cansados e entediados, mas porque têm alguma coisa para fazer de manhã.
E assim acaba um jantar de família igual aos outros todos, mas que se releva uma necessidade incontornável para o ser humano. Bam-haja o tradicionalismo das conversas de jantar, porque é uma questão de manter uma cultura viva!
Quando se dá um jantar de família, tem de ser um jantar de família como deve ser: vêm os irmãos, os sobrinhos, os pais, os avós, os cunhados e ocasionalmente lá vêm os tios. Sim, porque estes jantares têm de ser feitos, mesmo em circunstâncias tão chatas e complicadas como o espaço da casa ser reduzido (e coitada da tia Joaquina que mal consegue passar pelas pessoas para se sentar à mesa) ou ter de se comprar um frango frito à última da hora. Mas isso é o que menos interessa. O importante é conviver! E enquanto as mulheres convidadas oferecem a sua ajuda à dona de casa para levar a comida ou colocar na mesa os talheres que faltam (e isto é um erro crasso, porque antes dos convidados chegarem já há quem reclame que a mesa não pode estar assim, tudo tem de estar perfeito), os homens cumprimentam-me e criam conversa de circunstância, aquela que dá início à interacção humana, como o revolver que dá início à corrida. Mas reparem bem: enquanto os homens conversam e se divertem, as mulheres preparam tudo o que se vai comer (mesmo quando a dona de casa diz, contra a própria vontade, que não é preciso ajudar). Sim, porque os homens partem do princípio que as mulheres não precisam de ajuda, até porque já estão habituadas e ir à cozinha perguntar "querida, precisas de ajuda?" é desperdiçar tempo fulcral para perguntar ao irmão como andam as notas do filho e se ele sabe que curso vai seguir. Já para não mencionar que, ir à cozinha, significa ignorar esse mesmo irmão, e isso é como uma facada traiçoeira nas costas.
Mas chega então a hora de jantar, e o tio Alberto já estava a desesperar secretamente, sim, esse "penetra" que está ali, acima de tudo, pela refeição grátis (há sempre um). Mas o entrecosto não chega logo (isto se não for o tal frango frito): primeiro temos os preliminares da refeição, ou seja, as entradas, que servem acima de tudo para abrir o apetite (excepto para as crianças que, inteligentemente, já sabendo o que vem aí como prato principal, comem o máximo de entradas possível para não sofrerem com o entrecosto... bem, pelo menos até a mãe dos meninos lhes dizer que não comem mais porque já vem aí a carne!). E é aí que surge o primeiro tema, já fora das conversas de circunstância e que se prolongará durante o prato principal: o futebol.
O futebol é um daqueles assuntos imperativos de qualquer jantar familiar. Mas não é só! Em jantares de amigos, de trabalho ou até do partido lá está ele! Fala-se de como o Pinto da Costa é um falcatrueiro, de como o Sporting está a ir pelo cano abaixo ou como a mudança de treinador vai afectar o Benfica (sim, até porque não existem mais clubes em Portugal e no resto do mundo para além destes três). A qualidade do futebol ou o golo de A, B ou C são assuntos secundários, mas ás vezes lá aparecem. Mas todo o homem neste país percebe tudo e mais alguma coisa de futebol (e depois há aqueles que conhecem toda a formação de qualquer equipa da terceira divisão russa), e as mulheres, não ligando muito ao assunto, ouvem apenas para acompanhar ou ignoram. Todos conhecem as vantagens do 5-3-2, ou as desvantagens de ter aquele central a jogar a lateral direito, e isso discute-se. Não é por acaso que o futebol é o desporto-rei: é o desporto mais popular do mundo! É capaz de afectar profundamente todo o ser humano minimamente sensível. Capaz mesmo de fazer um homem pinchar de alegria quando a equipa marca um golo, atirar as almofadas da sala de estar contra a parede quando a equipa sofre um golo, e até o clássico berrar para a tv contra a incompetência dos jogadores, como se estes estivessem a ouvir. E é esta emoção toda que faz com que o assunto seja apaixonadamente discutido. A mulher saiu, foi buscar o entrecosto e ninguém deu por nada, porque estes sócios estão concentradíssimos neste assunto fulcral da vida.
A meio do prato principal o assunto esgota-se, mas surge um novo de forma natural e inevitável: a política. Ter a televisão ligada na Sic Notícias durante o jantar também é um bom catalisador para dar início a esta conversa. Mas enquanto que o futebol ainda se discute com relativa tranquilidade, a política transforma a mesa de jantar num campo de batalha de ideologias totalmente opostas. Porque o avô totalitário não concorda nada com o seu filho comunista que viveu o 25 de Abril efusivamente, e aí abrem-se velhas feridas. Para variar, as mulheres lá vão participando, dando uma ou outra opinião sobre o estado do país ou a situação social. Este último assunto acaba por ser o mais falado à mesa, porque há sempre alguém que viu um cigano a andar num bruto Porsche, e isso está mal! Não pode ser, não há direito. E se anda num bruto Porsche, é porque trafica droga nos bairros sociais e, se calhar, ainda vive à custa do dinheiro dos contribuintes. Depois fala-se da (in)utilidade dos cursos das Novas Oportunidades (porque há sempre alguém na família que já fez parte disso), da vaga de assaltos no sul e na pouca vergonha que é o nosso Governo não fazer nada pelo nosso amado país. Sim, porque há sempre meia-dúzia de personagens ultra-patrióticas à mesa. E este assunto costuma morrer com o fim do prato principal.
E é quando a dona de casa vai buscar a sobremesa (e alguém lhe pergunta se quer ajuda, e ela muito educadamente responde "oh, não precisas, não te chateies) que a avó Quitéria dá uso ao "seu" momento, e pergunta aos netinhos como vai a escolinha (sempre com os diminutivos). Eles dizem que vai boa, mas as mães lá metem a boca no trombone e dizem que houve um deslize a matemática ou a português. Mas depois de apontarem os defeitos arrependem-se, e começam a enumerar os grandes feitos dos filhos, mas mais uma vez, a mesa transforma-se num campo de batalha, porque todas as mães querem sentir que o filho-prodígio é seu, e só seu. E os homens assistem, porque qualquer luta entre mulheres, quer seja física quer seja verbal, é um espectáculo digno de ser comparado ás batalhas dos gladiadores da Roma antiga, e é impressionante como não se paga para ver.
Por fim, é impressionante como o passar das horas e o sono afectam as conversas na casa. Sim, leram bem, as "conversas", no plural, porque por esta altura já as pessoas se dividiram em grupinhos para discutirem os seus assuntos, enquanto as crianças vão brincar e o bebé dorme sossegadamente no carrinho à entrada da sala. Também é extremamente comum, por esta altura, sair um ou outro casal na família, e ás vezes até alguns viúvos que, saiba-se lá porquê, tem de se levantar cedo na manhã seguinte, mesmo não sendo "dia de trabalho" (e se estiveram na idade da reforma, ainda mais escandaloso é). É por esta altura que as conversas ficam mais sentimentais, calmas e silenciosas. Fala-se da mãe da vizinha da tia da cabeleireira da irmã da avó Quitéria, que sofre com uma doença terminal, ou do Joãozinho, um amigo de infância que recentemente perdeu a mulher... porque ela o deixou (o álcool faz isto). Todos se queixam da vida, mas todos se mostram solidários, especialmente se a sua ajuda não for necessária. Mas depois as pessoas lá começam a dizer que têm de ir embora que se faz tarde, não porque estão cansados e entediados, mas porque têm alguma coisa para fazer de manhã.
E assim acaba um jantar de família igual aos outros todos, mas que se releva uma necessidade incontornável para o ser humano. Bam-haja o tradicionalismo das conversas de jantar, porque é uma questão de manter uma cultura viva!
domingo, 17 de julho de 2011
Andy Timmons - Cry For You
Andy Timmons é, sem dúvida, um guitarrista muito subvalorizado e reconhecido, sendo, no entanto (e como ainda hoje uma professor de guitarra me disse quando discutimos este guitarrista) extremamente completo e versátil. "Cry For You" é um grande exemplo da sua técnica e feeling. Merece ser ouvida...
Uma prestação ao vivo:
Uma prestação ao vivo:
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Joe Bonamassa - Blues Deluxe
Joe Bonamassa é um virtuoso do Blues, sendo, ao mesmo tempo, um guitarrista muito completo. Para além de já ter lançado numerosos álbuns a solo, Bonamassa integra o super-grupo Black Country Communion, com Glenn Hughes, Jason Bonham e Derek Sherinian, que lançou recentemente o seu segundo álbum. Vale mesmo a pena ouvir este guitarrista, a sua forma de tocar é, como dizem os ingleses, mind-blowing!
Aqui vão duas versões ao vivo:
Aqui vão duas versões ao vivo:
domingo, 10 de julho de 2011
The Stooges - Search And Destroy
Os The Stooges eram uma banda à frente do seu tempo: eram Punk antes de haver Punk. Os seus álbuns (principalmente "Raw Power") serviram de modelo e inspiração para muitos músicos deste movimento. Até Kurt Cobain tinha "Raw Power" como o seu álbum favorito. "Search And Destroy" é arrasadora e enérgica, e pessoalmente, sempre que ouço esta canção, penso: "Merda, quem me dera ter inventado esta canção". É simplesmente genial... enfim, o que eu perdi por não ter ido ao Optimus Alive!
Algumas versões ao vivo:
E uma cover dos Red Hot Chili Peppers:
Algumas versões ao vivo:
E uma cover dos Red Hot Chili Peppers:
sábado, 9 de julho de 2011
Gato Preto, Gato Branco
É perfeitamente normal que nunca tenham ouvido falar neste filme, mas vi há algumas semanas e achei muito bom mesmo. Uma comédia de Emir Kusterica, aclamado realizador sérvio, que para além de hilariante vos fará pensar: "Raios, realmente há muito bom cinema fora do mainstream".
O trailer:
O trailer:
quarta-feira, 6 de julho de 2011
I'm back from LONDON!/ 300.º post
Olá pessoal, estou de regresso de Londres! Sim, essa cidade-maravilha que mais parece a capital do mundo de tudo e mais alguma coisa. Passei 5 dias em Londres, apenas para desejar ficar lá a tempo inteiro.
No primeiro dia, na partida para Londres, a ansiedade era imensa, até porque nunca tinha andado de avião. Eu e os três amigos com quem viajei encontramo-nos no aeroporto de manhã, fizemos o Check-In, despedimo-nos das nossas famílias e esperamos por um avião que chegou atrasado. Entre nós os quatro, apenas dois haviam viajado de avião e não gostavam, logo as expectativas eram fracas, mas a sensação de levantar voo e sentir que estamos a deixar o nosso corpo para trás, a sensação de ver as nuvens e o mar lá em baixo e apercebermo-nos de como este planeta é incrível, a sensação de aterrar e sabermos que estamos num novo lugar... são sensações fantásticas, logo, adorei voar.
Para chegarmos a Londres, ainda tivemos de apanhar um comboio, e quando lá chegamos, tivemos de chamar um táxi para irmos para o hotel. Fizemos o Check-In, vimos os quartos (pequenos, mas serviam muito bem para o essencial) e compramos os bilhetes para o Madame Tussauds, ou seja, um enorme museu de cera que visitaríamos no dia seguinte. Almoçamos e fizemos algumas visitas de seguida. Usamos SEMPRE o metro para nos deslocarmos (que abuso!) e nessa primeira tarde visitamos o estádio do Arsenal e o estádio do Chelsea (ao qual o pessoal voltaria noutro dia para uma visita guiada, episódio que contarei mais à frente). Neste último estádio ainda encontramos um senhor muito simpático e discutimos a entrada de André Villas-Boas no Chelsea, o que foi muito interessante. Para finalizar o primeiro dia, andamos no famoso London Eye, uma roda giratória com compartimentos de onde as pessoas podem ver toda a cidade. A vista é impressionante! Jantamos no MacDonalds, que ficava logo ao lado, e seguimos para os quartos de hotel, até porque, todos os dias, tínhamos de acordar ás 7 da manhã (ABUSO!).
Acordamos, de facto, no dia seguinte ás 7 da manhã a ressacar do cansaço físico do dia anterior (sensação que se repetiria todos os dias), e fomos tomar o chamado "pequeno-almoço inglês" que consistia, entre outros ingredientes, em Bacon, salsichas, pão-de-forma aquecido e feijões. Eu admito que me enchia até dizer "chega" no pequeno-almoço, pois assim não sentiria necessidade de almoçar, poupando dinheiro, e foi o que fiz, e não me sentia mal. Seguimos então para o Madame Tussauds, onde vimos figuras de cera de várias áreas: celebridades, desportistas, músicos, actores, personagens cinemáticas, líderes mundiais, e ainda estivemos em mais duas atracções, sendo a primeira um corredor assustador com várias figuras que mais pareciam psicopatas e a segunda um viagem com pequenos táxis que nos mostrava a evolução da Inglaterra aos longo da história. Apanhamos então o metro uma vez mais e fomos para o estádio de Wembley para uma visita guiada... bem, pelo menos era isso que queríamos. Acontece que as visitas estavam anuladas porque os Take That iam dar um concerto no estádio. Filhos da P***! Foi realmente pena, porque era o único estádio que eu queria ver. Então o grupo decidiu fazer uma visita guiada ao estádio do Chelsea, e voltamos para lá. Eu não estava disposto a pagar 13 libras para ver algo que não queria, por isso, perguntamos quanto tempo durava a visita, e eu disse "Ok pessoal, escontramo-nos aqui mesmo daqui a uma hora, vou passear". E assim fiz, felizmente. A verdade é que, à saída da estação de metro que ficava perto de Stamford Bridge, havia uma loja chamada "HMV", que é uma espécie de Fnac britânica, e fui lá procurar alguns álbuns. Acabei por usar as 13 libras que não gastei para a visita guiada para comprar o álbum "Maggot Brain", dos Funkadelic, por 10 libras, e "Room Full Of Mirrors", uma biografia de Jimi Hendrix, por 3 libras. Isto sim, foi dinheiro muitíssimo bem gasto! Chegamos também a ver Earl's Court (êxtase). Ainda houve tempo para ir ao Hard Rock londrino, que me deixou algo desiludido. Estava dividido em duas partes: o restaurante e a loja. A loja tinha pouca coisa apelativa, apenas algumas guitarras e uma enorme placa "touch" onde passavam várias imagens de guitarras, baterias, baixos, roupas e outros e, com dois cliques, a imagem aumentava e haviam informações interessantes sobre essa imagem. No restaurante estivemos apenas uns dois minutos, e vi guitarras do Eric Clapton e Pete Townshend, bem como baterias do John Bonham e do Mitch Mitchell, e até roupa do Jimi Hendrix. Só foi pena termos passado lá tão pouco tempo. E nesse dia não fizemos mais, apenas fomos jantar à Pizza Hut, na praça de Picaddily.
No terceiro dia, fomos aos armazéns Harrods, que vendiam todo o tipo de bens... mas com preços que faziam o queixo de qualquer um cair. Haviam, por exemplo, casacos de 2.600 libras... que roubo! Seguimos para a Abadia, onde um certo casamento real inglês se deu recentemente (recordam-se?) e devo dizer que, em termos arquitectónicos, a Abadia era impressionante! Seguimos para o St. James Park, almoçamos, e vimos o palácio de Buckingham, combinando voltar lá na manhã seguinte para vermos a troca da guarda, um processo que incluí um desfile da guarda nas ruas e uma espécie de concerto de música clássica à entrada do palácio. Depois fomos à Denmark Street, uma rua cheia de lojas de instrumentos musicais. Até havia uma de guitarras vintage, que tinha uma Martin de 1956! Ainda pude experimentar uma cópia barata de uma Gibson ES-335... Vimos a Tower Bridge de seguida e a Catedral de S. Paulo. Jantamos no MacDonalds de novo e voltamos ao hotel.
No quarto dia fomos a Convent Garden, onde vimos o mercado local e a Royal Opera House, e depois vimos a troca da guarda. E então decidimos fazer algo que não estava no plano: ir a Wimbledon! Entramos no recinto e vimos Novak Djokovic a treinar publicamente, a vitória de Petra Kvitova sobre Maria Sharapova e ainda um jogo de pares masculinos. Foi uma agradável surpresa. Seguimos para o Royal Albert Hall (êxtase again), e depois de jantarmos fomos comprar lembranças para os amigos e família.
O quinto e último dia só foi passado em Londres durante a manhã, pois tínhamos um táxi, um comboio e um avião para apanhar. Vimos o museu britânico gratuitamente e fizemos o check-out do hotel. Apanhamos o táxi, o comboio e chegamos ao aeroporto. Quando as mochilas passavam no scanner, detectaram algo suspeito na minha, o que me deixou preocupado. Afinal, era só um globo engraçado com a figura do Tower Bridge lá dentro que tinha líquido, e os líquidos não são permitidos dentro do avião. É realmente pena, era um presente para uma amiga e tinha a certeza que ela ia adorar, mas comprei outra coisa no aeroporto. Depois disso, esperamos um pouco e lá entramos no avião e fizemos a viagem de regresso.
A sensação de voltar a casa é boa, já tinha saudades de muita gente, mas se pudesse, ficaria em Londres... para viver. Espero fazê-lo um dia. Mas fiquei a conhecer uma cidade ENORME, sem dúvida, a melhor que já conheci, algo de que já estava à espera.
See you later London!
Ah, como já devem ter reparado, este é o 300.º post deste blog... um marco!
No primeiro dia, na partida para Londres, a ansiedade era imensa, até porque nunca tinha andado de avião. Eu e os três amigos com quem viajei encontramo-nos no aeroporto de manhã, fizemos o Check-In, despedimo-nos das nossas famílias e esperamos por um avião que chegou atrasado. Entre nós os quatro, apenas dois haviam viajado de avião e não gostavam, logo as expectativas eram fracas, mas a sensação de levantar voo e sentir que estamos a deixar o nosso corpo para trás, a sensação de ver as nuvens e o mar lá em baixo e apercebermo-nos de como este planeta é incrível, a sensação de aterrar e sabermos que estamos num novo lugar... são sensações fantásticas, logo, adorei voar.
Para chegarmos a Londres, ainda tivemos de apanhar um comboio, e quando lá chegamos, tivemos de chamar um táxi para irmos para o hotel. Fizemos o Check-In, vimos os quartos (pequenos, mas serviam muito bem para o essencial) e compramos os bilhetes para o Madame Tussauds, ou seja, um enorme museu de cera que visitaríamos no dia seguinte. Almoçamos e fizemos algumas visitas de seguida. Usamos SEMPRE o metro para nos deslocarmos (que abuso!) e nessa primeira tarde visitamos o estádio do Arsenal e o estádio do Chelsea (ao qual o pessoal voltaria noutro dia para uma visita guiada, episódio que contarei mais à frente). Neste último estádio ainda encontramos um senhor muito simpático e discutimos a entrada de André Villas-Boas no Chelsea, o que foi muito interessante. Para finalizar o primeiro dia, andamos no famoso London Eye, uma roda giratória com compartimentos de onde as pessoas podem ver toda a cidade. A vista é impressionante! Jantamos no MacDonalds, que ficava logo ao lado, e seguimos para os quartos de hotel, até porque, todos os dias, tínhamos de acordar ás 7 da manhã (ABUSO!).
Acordamos, de facto, no dia seguinte ás 7 da manhã a ressacar do cansaço físico do dia anterior (sensação que se repetiria todos os dias), e fomos tomar o chamado "pequeno-almoço inglês" que consistia, entre outros ingredientes, em Bacon, salsichas, pão-de-forma aquecido e feijões. Eu admito que me enchia até dizer "chega" no pequeno-almoço, pois assim não sentiria necessidade de almoçar, poupando dinheiro, e foi o que fiz, e não me sentia mal. Seguimos então para o Madame Tussauds, onde vimos figuras de cera de várias áreas: celebridades, desportistas, músicos, actores, personagens cinemáticas, líderes mundiais, e ainda estivemos em mais duas atracções, sendo a primeira um corredor assustador com várias figuras que mais pareciam psicopatas e a segunda um viagem com pequenos táxis que nos mostrava a evolução da Inglaterra aos longo da história. Apanhamos então o metro uma vez mais e fomos para o estádio de Wembley para uma visita guiada... bem, pelo menos era isso que queríamos. Acontece que as visitas estavam anuladas porque os Take That iam dar um concerto no estádio. Filhos da P***! Foi realmente pena, porque era o único estádio que eu queria ver. Então o grupo decidiu fazer uma visita guiada ao estádio do Chelsea, e voltamos para lá. Eu não estava disposto a pagar 13 libras para ver algo que não queria, por isso, perguntamos quanto tempo durava a visita, e eu disse "Ok pessoal, escontramo-nos aqui mesmo daqui a uma hora, vou passear". E assim fiz, felizmente. A verdade é que, à saída da estação de metro que ficava perto de Stamford Bridge, havia uma loja chamada "HMV", que é uma espécie de Fnac britânica, e fui lá procurar alguns álbuns. Acabei por usar as 13 libras que não gastei para a visita guiada para comprar o álbum "Maggot Brain", dos Funkadelic, por 10 libras, e "Room Full Of Mirrors", uma biografia de Jimi Hendrix, por 3 libras. Isto sim, foi dinheiro muitíssimo bem gasto! Chegamos também a ver Earl's Court (êxtase). Ainda houve tempo para ir ao Hard Rock londrino, que me deixou algo desiludido. Estava dividido em duas partes: o restaurante e a loja. A loja tinha pouca coisa apelativa, apenas algumas guitarras e uma enorme placa "touch" onde passavam várias imagens de guitarras, baterias, baixos, roupas e outros e, com dois cliques, a imagem aumentava e haviam informações interessantes sobre essa imagem. No restaurante estivemos apenas uns dois minutos, e vi guitarras do Eric Clapton e Pete Townshend, bem como baterias do John Bonham e do Mitch Mitchell, e até roupa do Jimi Hendrix. Só foi pena termos passado lá tão pouco tempo. E nesse dia não fizemos mais, apenas fomos jantar à Pizza Hut, na praça de Picaddily.
No terceiro dia, fomos aos armazéns Harrods, que vendiam todo o tipo de bens... mas com preços que faziam o queixo de qualquer um cair. Haviam, por exemplo, casacos de 2.600 libras... que roubo! Seguimos para a Abadia, onde um certo casamento real inglês se deu recentemente (recordam-se?) e devo dizer que, em termos arquitectónicos, a Abadia era impressionante! Seguimos para o St. James Park, almoçamos, e vimos o palácio de Buckingham, combinando voltar lá na manhã seguinte para vermos a troca da guarda, um processo que incluí um desfile da guarda nas ruas e uma espécie de concerto de música clássica à entrada do palácio. Depois fomos à Denmark Street, uma rua cheia de lojas de instrumentos musicais. Até havia uma de guitarras vintage, que tinha uma Martin de 1956! Ainda pude experimentar uma cópia barata de uma Gibson ES-335... Vimos a Tower Bridge de seguida e a Catedral de S. Paulo. Jantamos no MacDonalds de novo e voltamos ao hotel.
No quarto dia fomos a Convent Garden, onde vimos o mercado local e a Royal Opera House, e depois vimos a troca da guarda. E então decidimos fazer algo que não estava no plano: ir a Wimbledon! Entramos no recinto e vimos Novak Djokovic a treinar publicamente, a vitória de Petra Kvitova sobre Maria Sharapova e ainda um jogo de pares masculinos. Foi uma agradável surpresa. Seguimos para o Royal Albert Hall (êxtase again), e depois de jantarmos fomos comprar lembranças para os amigos e família.
O quinto e último dia só foi passado em Londres durante a manhã, pois tínhamos um táxi, um comboio e um avião para apanhar. Vimos o museu britânico gratuitamente e fizemos o check-out do hotel. Apanhamos o táxi, o comboio e chegamos ao aeroporto. Quando as mochilas passavam no scanner, detectaram algo suspeito na minha, o que me deixou preocupado. Afinal, era só um globo engraçado com a figura do Tower Bridge lá dentro que tinha líquido, e os líquidos não são permitidos dentro do avião. É realmente pena, era um presente para uma amiga e tinha a certeza que ela ia adorar, mas comprei outra coisa no aeroporto. Depois disso, esperamos um pouco e lá entramos no avião e fizemos a viagem de regresso.
A sensação de voltar a casa é boa, já tinha saudades de muita gente, mas se pudesse, ficaria em Londres... para viver. Espero fazê-lo um dia. Mas fiquei a conhecer uma cidade ENORME, sem dúvida, a melhor que já conheci, algo de que já estava à espera.
See you later London!
Ah, como já devem ter reparado, este é o 300.º post deste blog... um marco!
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Eu e a minha vida...,
Mundo,
Viagens
terça-feira, 28 de junho de 2011
LONDON! LONDON! LONDON!
Ainda não acredito, depois de meses a pensar nisto, mas vou mesmo a Londres ("só" o sítio onde quero construir a minha carreira musical)! Vou estar lá entre amanhã e domingo, vou visitar montes de monumentos, e ainda vou ver se passo em lojas de instrumentos musicais. Eu e mais 3 amigos, para colocar isto em inglês: AWESOME!
Sinceramente, acho que quando lá chegar, não vou querer sair. Ainda vou ver se arranjo uma maneira de lá ficar a tempo inteiro. Mas aproveito para dizer que podem contar com artigos e posts novos só a partir de dia 3 de Julho, porque entretanto, vou cumprir um sonho.
Bye-bye.
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Your Favorite Martian - Tig Ol' Bitties
Vamos acabar por hoje com outro vídeo humorístico, desta vez do Your Favorite Martian (A.K.A. Ray William Johnson).
Cá vai:
Cá vai:
Pokemon na vida real?
Já que hoje estamos numa de humor, queria mostrar-vos dois vídeos feitos por um utilizador bastante conhecido do youtube chamado Smosh. Estes adaptam os jogos da série Pokemon à vida real, com resultados muito engraçados.
Os vídeos:
Os vídeos:
Afroman - Because I Got High
Uma homem e as consequências da droga na sua vida... hilariante!
O vídeo:
O vídeo:
sábado, 18 de junho de 2011
The Black Crowes - Black Moon Creeping
Os The Black Crowes são uma torrente de Blues-Rock revivalista dos anos 70. Já passaram por muitas formações, estiveram sempre na era errada (visto que apareceram na década de 90) e distanciaram-se das grandes correntes da época. O segundo álbum, "The Southern Harmony And Musical Companion", é uma obra-prima. E é lá que escontramos "Black Moon Creeping".
A versão de estúdio:
E duas versões ao vivo:
A versão de estúdio:
E duas versões ao vivo:
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Foo Fighters - "Wasting Light" na íntegra
Este vídeo já tem cerca de dois mêses, mas só o descobri recentemente através de amigos. Se estiverem interessados em ouvir o mais recente álbum dos Foo Fighters, "Wasting Light", na íntegra, podem ver a banda a tocar o álbum ao vivo... mas em estúdio.
Aqui vai:
Aqui vai:
A Ressaca 2
Vi a sequela de "A Ressaca" à alguns dias e, ainda que copie o primeiro filme em muitos aspectos, é ainda mais hilariante!
O trailer:
O trailer:
sábado, 11 de junho de 2011
Primus - Tommy The Cat
Os Primus são uma banda em nada convencional. A banda junta um estilo narrativo nas letras a um grande virtuosismo instrumental que lhes confere um carácter único. "Tommy The Cat" é um dos melhores exemplos.
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
terça-feira, 7 de junho de 2011
Red Hot Chili Peppers - Scar Tissue
Esta é uma das canções mais melódicas e calmas da banda, mas representa um ponto de viragem na carreira dos Peppers, devido ao regresso de John Frusciante. A canção é acerca da luta contra as drogas.
O vídeo oficial:
E algumas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E algumas versões ao vivo:
Obrigado CIC! See you later!
Neste dia de despedidas, gostaria de agradecer à incrível turma 12.º LR (you rock!) e a alguns professores altamente marcantes como: José Pedro Soares Figueiredo, Glória Silva, Paula Oliveira, Mónica Malheiro dos Santos, Miguel Cunha, Norberto Faria e claro, à professora Maria Emlia Macedo!
Por último, um agradecimento absolutamente ENORME a esta grande instituição que é o Colégio Internato dos Carvalhos, por me ter proporcionado uma experiência tão fantástica que fez destes 3 últimos anos os melhores da minha vida!
E lembrem-se, isto não é um adeus... é só um "até já".
Abraços para todos!
Rock on!!!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
A Ressaca
Ora aqui têm uma boa comédia, que foi um grade êxito no ano passado. Se quiserem dar umas boas gargalhadas, aconselho-vos a ver este filme!
O trailer:
O trailer:
quarta-feira, 1 de junho de 2011
John Mayer Trio - Who Did You Think I Was
Vêm o que acontece quando certas e determinadas "pop-stars" pegam nos instrumentos e tocam para partir a loiça toda? Este é um dos melhores casos. Muito bom mesmo!
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
terça-feira, 31 de maio de 2011
1º - Jimi Hendrix
O melhor! Não há hipótese! Hendrix foi um inovador no pleno sentido da palavra, não apenas na sua guitarra, mas também na música em geral e em técnicas de gravação. O seu virtuosismo, juntamente com técnicas e sons como o feedback e o Wha-Wha, trouxe uma revolucionária abordagem à guitarra! Nunca ninguém teve uma importância tão grande no mundo da guitarra... Long Live Jimi Hendrix!
2º - John Frusciante
John Frusciante está em constante metamorfose! Consegue ir de um estilo acústico e delicado a um estilo muito eléctrico, passado ainda pela electrónica e pela música experimental e avant-garde. A sua visão peculiar da música e do mundo têm um grande efeito na sua arte, valorizada acima de tudo, e as suas aproximações à guitarra são distintas e proteccionistas.
domingo, 29 de maio de 2011
3º - Jimmy Page
Jimmy Page é um grande inovador e um autêntico "lord of the riffs". O seu tremendo profissionalismo cresceu graças ao seu trabalho como músico de estúdio no início da carreira, desenvolvendo técnicas de gravação como o eco invertido e a utilização de pequenos amplificadores para um som característico. Uma das suas imagens de marca era a utilização de um arco de um violino para retirar um som muito próprio. Riffs memoráveis e solos arrepiantes também fazem parte do seu arsenal...
sábado, 28 de maio de 2011
4º - Jeff Beck
Se procurarem um guitarrista multifacetado, encontram-no em Jeff Beck! Espalha magia desde os anos 60 tocando Blues, Rock, Metal, Jazz-Fusion, entre muitos outros estilos e possui uma técnica singular e apurada. Quase nunca usa palheta, e como diz Eric Clapton: "Com Jeff Beck, está tudo nas suas mãos".
5º - Randy Rhoads
quinta-feira, 26 de maio de 2011
6º - Steve Vai
Steve Vai é mágico, um dos poucos virtuosos da década de 80 que tem muito mais do que técnica. Consegue conciliar perfeitamente técnica, velocidade, teoria musical e feeling, o que é extremamente difícil de se fazer. O seu perfeccionismo é notável ao longo de toda a sua carreira... não existe espaço para erros.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
7º - John Petrucci
John Petrucci e a palavra "perfeccionismo" estão muito ligados. A técnica de Petrucci é monstruosa, o seu "à vontade" é impressionante e a velocidade é assinalável. Inspirado por guitarristas como David Gilmour e Steve Morse, Petrucci faz do Metal Progressivo a sua área,marcando o seu trabalho de guitarra com grandes melodias e solos de execução extremamente difícil.
terça-feira, 24 de maio de 2011
8º - Paul Gilbert
Paul Gilbert é um virtuoso como há poucos. Foi professor de Buckethead (e continua a dar aulas no Guitar Institute Of Technology) e é um exemplo para todos aqueles que querem explorar todas as técnicas possíveis numa guitarra. Gilbert domina uma grande variedade de estilos, e tem uma técnica, para muitos, inimitável.
9º - Buckethead
domingo, 22 de maio de 2011
10º - Guthrie Govan
sábado, 21 de maio de 2011
11º - Eddie Van Halen
O universo da guitarra eléctrica não seria o mesmo sem este senhor, para começar. Adepto de uma distorção estridente e de um som Hard Rock, Eddie Van Halen popularizou a técnica do tapping, chegando a ser considerado o seu "inventor" (ainda que erradamente), tendo também impulsionado o "movimento shred". Foi, e continua a ser, sinónimo de inovação e evolução, por ter influenciado muitas gerações de guitarristas.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
12º - Ritchie Blackmore
Ritchie Blackmore foi um dos primeiros guitarristas Rock a introduzir um estilo clássico no género. Conciliando as influências do Blues e da música clássica, Blackmore tinha também uma velocidade notável para a época, e é importante salientar que foi ele quem escreveu aquele que é talvez o maior riff de sempre: "Smoke On The Water".
quinta-feira, 19 de maio de 2011
13º - Yngwie Malmsteen
Yngwie Malmsteen é considerado um dos maiores guitarristas eléctricos de sempre. Figura marcante dos anos 80, Malmsteen é notável pela técnica muito fora do comum, uma velocidade estonteante e um estilo muito clássico, inspirado em Ritchie Blackmore. Arpeggios, Phrygian Mode, Sweep Picking... este homem faz tudo o que possam imaginar. Um mestre!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
14º - Zakk Wylde
Zakk Wylde foi guitarrista da banda de Ozzy Osbourne e já deu vida a várias bandas como os Pride & Glory e os Black Label Society. Com bases no Blues, Hard Rock e Southern Rock, Wylde criou uma linguagem Heavy Metal muito distinta e sólida. O seu uso característico de Pinch Harmonics e velocidade na escala pentatónica menor trouxe-lhe reconhecimento mundial, já para não mencionar os grands riffs e solos.
terça-feira, 17 de maio de 2011
15º - Carlos Santana
Carlos Santana deu-se a conhecer no final dos anos 60, principalmente no festival de Woodstock (sem sequer ter lançado o seu 1º álbum na época) e foi extremamente inovador e único nesta época. Santana combina Rock com estilos latinos como a Salsa, sendo capaz de arrancar lágrimas da sua guitarra e de fazer uma única nota aguentar durante "séculos", que é uma das suas marcas registadas. Fez a diferença no mundo da guitarra!
segunda-feira, 16 de maio de 2011
16º - Stevie Ray Vaughan
domingo, 15 de maio de 2011
17º - David Gilmour
Um dos guitarristas mais distintos do Rock, Gilmour criou nas canções dos Pink Floyd ambientes psicadélicos e progressivos. Apesar de ser um óptimo guitarrista rítmico, faz-se notar mais como um solista, sendo a influência do Blues facilmente sentida nos seus solos. Porém, David Gilmour não aplica muita velocidade: prefere deixar a emoção falar. E os ouvintes agradecem.
sábado, 14 de maio de 2011
18º - Joe Satriani
Com bases no Hard Rock e no Jazz, Joe Satriani começou a dar aulas a vários guitarristas que se tornariam famosos, como Steve Vai, Kirk Hammett e Larry Lalonde, entre outros, antes de começar a sua carreira a solo. Conhecido pela técnica extraordinária, Satriani apresenta vários estilos musicais diferentes e aproximações à guitarra distintas.
"Errata"
Há dois dias atrás, publiquei um artigo sobre o guitarrista que ocupava o 20º lugar na tabela dos meus guitarristas favoritos, o Slash, mas repente "Puff!", o artigo desapareceu, sem motivo aparente. Creio que alguém terá entrado na minha conta e terá apagado o artigo. Já alterei a minha password e peço-vos desculpa pelo incómodo.
A programação do mês continuará como é habitual.
A programação do mês continuará como é habitual.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
19º - Eric Johnson
Ora aqui está um guitarrista muito subvalorizado. Johnson combina uma técnica brilhante com um tone extremamente limpo, como o de um violino. Nota-se sempre, também, a influência da música clássica em Eric Johnson, que utiliza acordes e arranjos pouco comuns para criar toda uma paleta sonora original.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
21º - Nuno Bettencourt
terça-feira, 10 de maio de 2011
22º - Orianthi
Sim, este top também conta com a presença de uma guitarrista feminina. O estilo fluído e variado de Orianthi assegurou-lhe um lugar na banda de Michael Jackson pouco antes da sua morte, mas também já lançou dois álbuns a solo, com um estilo Pop-Rock. Esta guitarrista já foi elogiada por Carlos Santana e Steve Vai e acreditem, existem motivos para isso...
segunda-feira, 9 de maio de 2011
23º - Tom Morello
domingo, 8 de maio de 2011
24º - Frank Zappa
Frank Zappa é, indiscutivelmente, um dos maiores génios musicais de sempre. E como guitarrista, era fantástico. Tinha um estilo muito livre e usava muitos efeitos, especialmente o pedal Wha-Wha mas não no estilo convencional: criava vários tones com ele. É também, um dos guitarristas mais criativos e produtivos de sempre, tendo lançado dezenas de álbuns ao longo da sua carreira, e trabalhou em estilos muito diversos como o Rock, o Jazz e a música clássica.
sábado, 7 de maio de 2011
25º - Eddie Hazel
Quando se fala de Funk na guitarra, tem de ser falar de Eddie Hazel. Nos Funkadelic, espalhou magia com um estilo ora melódico, ora energético, e é principalmente notável o seu instrumental "Maggot Brain", que o levou ao reconhecimento mundial. Abandonou a banda cedo e trabalhou a solo (fazendo colaborações com os Funkadelic ocasionalmente) mas o seu trabalho na banda será o mais lembrado.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
26º - Mike Mccready
Outro guitarrista do movimento Grunge, mas em nada semelhante a Jerry Cantrell. A base de Mike Mccready é o Blues e isso nota-se nos seus solos e até em composições suas como "Yellow Ledbetter". O seu estilo encontra-se entre Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan (seu ídolo), e inclui muito pouca técnica, preferindo a emoção, sendo assim muito ligado ás bases do Blues.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
27º - Jerry Cantrell
Jerry Cantrell é um dos mais apreciados guitarristas da chamada "nova geração". Nos Alice In Chains, compôs a maior parte da música e escreveu riffs incontornáveis e pesados, recorrendo sempre a muita distorção. Em canções como "Man In a Box", "Them Bones" e "Nutshell" encontramos também solos excelentes. Cantrell deu a pincelada do Metal no Grunge.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
28º - Tony Iommi
Tony Iommi é nada mais nada menos do que o criador do estilo Heavy Metal na guitarra, tendo criado muitos riffs memoráveis, sombrios e demoníacos. O seu futuro podia ter sido outro, pois Tony teve um acidente de trabalho quando tinha 17 anos que lhe tirou as pontas de dois dedos na mão direita (e ele é esquerdino). Mas não desistiu: comprou dedais, cordas mais suaves e praticou. Um exemplo a seguir...
terça-feira, 3 de maio de 2011
29º - Eric Clapton
O "Slowhand" é outro grande guitarrista de Blues (e não só). Eric passou por diversos grupos na sua carreira, como os The Yardbirds, os John Mayall's Bluesbreakers, os Cream, os Blind Faith e os Derek And The Dominos, antes de fazer uma carreira a solo a tempo inteiro. Purista do Blues, Clapton é capaz de tocar depressa, mas destaca-se mais pela suavidade e delicadeza com que trata a guitarra, recorrendo desde ao seu natural poder de expressividade a estratégias mais "técnicas" como a utilização daquilo a que chamou de "Woman Tone", um som de guitarra característico e delicado.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
30º - B.B. King
B.B. King é mundialmente considerado um dos melhores guitarristas de Blues de sempre. De facto, a sua ideologia em relação à guitarra é interessante, garantindo que gosta de fazer uma nota valer por mil, o que não só acentua a forma como se expressa na guitarra como também justifica o facto de tocar devagar. Porque a expressão é aquilo que realmente conta...
domingo, 1 de maio de 2011
2.º aniversário do blog!!!
Pessoal, comemora-se, neste mês, o segundo aniversário deste blog. Sinto-me contente por ter conseguido manter o blog em actividade até agora, e continuarei a fazê-lo.
Lembram-se quando, no ano passado, fiz um top das minhas 30 bandas favoritas para comemorar o aniversario do blog? Desta vez, farei um top 30 guitarristas! Serão simplesmente os meus favoritos e as escolhas serão muito pessoais, mas achei que a ideia era boa e muito propositada, por isso, aqui está ela. A cada dia, um novo guitarrista no "countdown", do 30.º ao 1.º lugar, e o primeiro será revelado amanhã!
Gostaria, por fim, de agradecer aos leitores por continuarem a ler este blog. Estejam atentos à programação deste mês, penso que vão gostar!
Abraços a todos!
Rock On!!!
Lembram-se quando, no ano passado, fiz um top das minhas 30 bandas favoritas para comemorar o aniversario do blog? Desta vez, farei um top 30 guitarristas! Serão simplesmente os meus favoritos e as escolhas serão muito pessoais, mas achei que a ideia era boa e muito propositada, por isso, aqui está ela. A cada dia, um novo guitarrista no "countdown", do 30.º ao 1.º lugar, e o primeiro será revelado amanhã!
Gostaria, por fim, de agradecer aos leitores por continuarem a ler este blog. Estejam atentos à programação deste mês, penso que vão gostar!
Abraços a todos!
Rock On!!!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Mudhoney - Touch Me I'm Sick
Os Mudhoney não são exactamente uma das bandas mais conhecidas do grunge... injustamente. Esta canção é uma explosão de energia, e foi uma inspiração para Kurt Cobain, inclusivamente.
O vídeo oficial:
E algumas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E algumas versões ao vivo:
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Sucker Punch
Vi este filme na segunda-feira, e gostei bastante. Bastante surreal, possivelmente confuso (terão de usar o vosso cérebro) mas vale a pena ver.
O trailer:
O trailer:
domingo, 24 de abril de 2011
August Rush
Acabei de ver este filme, sobre música... e podia descrever, mas é impossível atribuir uma descrição à música. Acaba de provar tudo, de me dar consciência, e se os meus ouvidos não estavam suficientemente abertos, estão agora.
As decisões fazem de nós quem nós somos... e eu sei quem sou. Muitos criticarão, tentarão mudar-me, demover-me, controlar-me, moldar-me, mas de que serve tentar apagar as linhas da vida quando elas são escritas com tinta permanente?
As decisões fazem de nós quem nós somos... e eu sei quem sou. Muitos criticarão, tentarão mudar-me, demover-me, controlar-me, moldar-me, mas de que serve tentar apagar as linhas da vida quando elas são escritas com tinta permanente?
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Jane's Addiction - Three Days
"Three Days" deve ser uma das melhores canções que já ouvi na vida. Para mim, é a obra-prima da banda, a combinação perfeita de todos os membros e a prova de como esta banda é mesmo muito subvalorizada. Já para não falar nos dois solos de guitarra de Dave Navarro...
A versão de estúdio:
E agora, uma série de versões ao vivo: uma mais antiga, de 1991, uma da reunião de 1997, com Flea no baixo (dividida em duas partes) e ainda uma mais actual, de 2009, por esta ordem. Cá vão:
Como extra, deixo-vos um vídeo da gravação da canção no estúdio... apenas os momentos finais:
A versão de estúdio:
E agora, uma série de versões ao vivo: uma mais antiga, de 1991, uma da reunião de 1997, com Flea no baixo (dividida em duas partes) e ainda uma mais actual, de 2009, por esta ordem. Cá vão:
Como extra, deixo-vos um vídeo da gravação da canção no estúdio... apenas os momentos finais:
segunda-feira, 18 de abril de 2011
The Beatles - While My Guitar Gently Weeps
Eu não sou lá grande fã dos Beatles... mas a "While My Guitar Gently Weeps" é um clássico absoluto! Foi composta por George Harrison e conta com um incontornanel solo de Eric Clapton, que foi convidado pelo amigo. Vale mesmo a pena ouvir!
A versão de estúdio:
Uma versão ao vivo de George Harrison com Eric Clapton no famoso Concert for Bangladesh, em 1971:
Santana fez uma grande versão da canção, lançada no ano passado, com India.Arie na voz e Yo-Yo Ma no violoncelo:
Por último, uma versão ao vivo com uma série de convidados, como tributo a George. A principal razão pela qual vos mostro este vídeo: o solo final de Prince! Está algo do outro mundo... vejam:
A versão de estúdio:
Uma versão ao vivo de George Harrison com Eric Clapton no famoso Concert for Bangladesh, em 1971:
Santana fez uma grande versão da canção, lançada no ano passado, com India.Arie na voz e Yo-Yo Ma no violoncelo:
Por último, uma versão ao vivo com uma série de convidados, como tributo a George. A principal razão pela qual vos mostro este vídeo: o solo final de Prince! Está algo do outro mundo... vejam:
domingo, 17 de abril de 2011
Mar de Rosas
Debaixo de água, no rio profundo
A lógica da mente perde-se
Na génese, a vida extingue-se
E a alma despede-se do mundo
O líquido berço da vida
É, agora, paradoxo mortal
Devora, inconsciente animal
A entrada é a saída
As mãos acima estendidas
Não salvaram alma alguma
E a notícia espalhou-se em suma
Com histórias mal esclarecidas
E diz a mãe, no seu choro:
"Agora estás num mar de rosas"
Esperanças e imaginações famosas
E o tributo é prestado em coro
P.S: Este poema é dedicado a um grande amigo meu de infância, Hugo Costa, que morreu quando tinha 12 anos.
A lógica da mente perde-se
Na génese, a vida extingue-se
E a alma despede-se do mundo
O líquido berço da vida
É, agora, paradoxo mortal
Devora, inconsciente animal
A entrada é a saída
As mãos acima estendidas
Não salvaram alma alguma
E a notícia espalhou-se em suma
Com histórias mal esclarecidas
E diz a mãe, no seu choro:
"Agora estás num mar de rosas"
Esperanças e imaginações famosas
E o tributo é prestado em coro
P.S: Este poema é dedicado a um grande amigo meu de infância, Hugo Costa, que morreu quando tinha 12 anos.
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Blue Fire - Plug Me In (Live)
A primeira actuação ao vivo dos Blue Fire! Tocamos uma canção original chamada "Plug Me In" para uma audiência de mais de 1000 pessoas. Houve alguns problemas de som que afectaram todas as actuações da noite, principalmente a falta de acústica do pavilhão, mas isso não impediu o espectáculo de acontecer...
O vídeo:
A formação da banda:
Levi Silva - Voz
Bruno Costa - Guitarra
Daniel Pereira - Guitarra
João Faria - Baixo
Luís Almeida - Bateria
Obrigado a todos pelo apoio! Rock On!!!
O vídeo:
A formação da banda:
Levi Silva - Voz
Bruno Costa - Guitarra
Daniel Pereira - Guitarra
João Faria - Baixo
Luís Almeida - Bateria
Obrigado a todos pelo apoio! Rock On!!!
Bruno Costa ft. Levi Silva - Easter Audition Guitar Solo
Há uma semana fui a uma audição na Academia de Música de Gulpilhares, para tocar um solo de guitarra eléctrica, acompanhado por um amigo, Levi Silva, na guitarra acústica. A actuação foi filmada e decidi partilha-la convosco. Dêem o vosso feedback!
Aqui vai:
Obrigado a todos. Rock On!!!
Aqui vai:
Obrigado a todos. Rock On!!!
terça-feira, 5 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Red Hot Chili Peppers - Dani California
Esta canção é, muito provavelmente, a minha canção favorita dos Red Hot Chili Peppers, e conta com o meu solo favorito de John Frusciante. Energia é coisa que, aqui, não falta!
O vídeo oficial:
E uma série de versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E uma série de versões ao vivo:
segunda-feira, 28 de março de 2011
John Frusciante - Going Inside
Uma pérola na carreira a solo de John Frusciante, que para mim representa a mudança radical na vida John (para melhor) e me relembra que todos podemos mudar a nossa vida e fazer dela o que quisermos.
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
O vídeo oficial:
E duas versões ao vivo:
sábado, 26 de março de 2011
John Mayer - Gravity
John Mayer é uma moeda com duas faces bem diferentes: se por um lado começou por ser uma estrela pop sempre acampanhada com a sua guitarra acústica, mais tarde enverdou (muito felizmente) por um caminho muito mais bluesy, o que o levou a colaborar com lendas da guitarra como Eric Clapton, B. B. King e Buddy Guy. "Gravity" é o melhor exemplo disso, calma mas com um sentimento típico do Blues, e é das poucas canções deste senhor que aprecio.
Não existe um videoclipe oficial desta canção pelo que vos vou dar algumas versões ao vivo.
Nos Grammy's:
No programa de David Letterman:
Nos Abbey Road Studios, em Londres:
E por fim no Rock In Rio. Neste caso deixo-vos dois vídeos, sendo que o primeiro é a interpretação da canção em si, e o segundo o fantástico solo com o qual terminou a canção e o concerto:
Não existe um videoclipe oficial desta canção pelo que vos vou dar algumas versões ao vivo.
Nos Grammy's:
No programa de David Letterman:
Nos Abbey Road Studios, em Londres:
E por fim no Rock In Rio. Neste caso deixo-vos dois vídeos, sendo que o primeiro é a interpretação da canção em si, e o segundo o fantástico solo com o qual terminou a canção e o concerto:
quinta-feira, 24 de março de 2011
The Mars Volta - L'Via L'Viaquez
Descobri os The Mars Volta muito recentemente e aquilo que ouvi, por enquanto, adorei. Esta canção é espectacular, e conta com dois solos incendiários de John Frusciante.
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo:
O vídeo oficial:
E uma versão ao vivo:
quarta-feira, 23 de março de 2011
José Sócrates demitiu-se!
Pois é pessoal, José Sócrates demitiu-se do cargo de primeiro-ministro após o resto dos partidos terem votado contra o seu PEC. Podemos dizer que termino o meu dia feliz!
Quero dizer, vá lá... o outro PEC era a "salvação do país" e ainda precisavamos de mais medidas de austeridade? Já estamos mal, muitíssimo obrigado, não é necessário agravar a situação. O cidadão comum aperta o cinto e os políticos engordam, continuando a receber os seus chorudos salários e a viver da melhor forma... ridículo!
Espero realmente que esta notícia seja sinónimo de mudança, para melhor. É certo que teremos um governo provisório enquanto não houverem eleições, mas receio que não hajam opções viáveis para o governo... suponho que só o tempo o dirá. De qualquer das meneiras, espero que as eleições sejam depois de Julho, pois também quero votar!
Entretanto, José Sócrates já anunciou que se vai recandidatar nas próximas eleições... que triste! Sai do Governo, faz de vitima ("ah, e tal, a culpa é da oposição que me estragou a vida e arruinou o país por não aprovar o novo e fresquinho PEC"), mas recandidata-se. Se ele quisesse estar lá, suponho que não se demitia, mas deve estar à espera que a imagem de vítima jogue a seu favor nas próximas eleições...
Recapitulando, o facto de José "Pinóquio" Sócrates se ter demitido fez-me feliz hoje, mas tem de haver mudança, para melhor, e para mim, este é um grande passo para tal!
domingo, 20 de março de 2011
Funkadelic - Maggot Brain
"Maggot Brain" deve ser uma das maiores permormances de guitarra eléctrica que já ouvi, com muito sentimento e psicadelismo.
Reza a lenda que George Clinton, o líder dos Funkadelic, terá pedido, antes da gravação, a Eddie Hazel, o guitarrista, que tocasse como se tivesse acabado de receber a notícia da morte da mãe, e saiu este solo... num único take!
A versão de estúdio:
E versões ao vivo:
"Mother Earth is pregnant for the third time
For y'all have knocked her up.
I have tasted the maggots in the mind of the universe
I was not offended
For I knew I had to rise above it all
Or drown in my own shit.
Come on Maggot Brain
Go on Maggot Brain..."
Reza a lenda que George Clinton, o líder dos Funkadelic, terá pedido, antes da gravação, a Eddie Hazel, o guitarrista, que tocasse como se tivesse acabado de receber a notícia da morte da mãe, e saiu este solo... num único take!
A versão de estúdio:
E versões ao vivo:
"Mother Earth is pregnant for the third time
For y'all have knocked her up.
I have tasted the maggots in the mind of the universe
I was not offended
For I knew I had to rise above it all
Or drown in my own shit.
Come on Maggot Brain
Go on Maggot Brain..."
"O guitarrista do mês" em pausa
Só queria anunciar que os artigos "o guitarrista do mês" vão entrar em pausa por vários motivos e voltarão a ser feitos em Julho. Os motivos são:
A) Queria que fossem os leitores a decidir o guitarrista do mês, mas já não há tempo para as sondagens ou para a realização do artigo para este mês.
B) Estou a preparar um plano especial para Maio por ser o segundo aniversário deste blog e não quero que o artigo "o guitarrista do mês" comprometa a preparação ou até a programação especial para Maio.
C) Não posso fazer um artigo para finais de Junho pois nessa altura estarei em Londres (sim, eu vou a Londres, para a viagem de finalistas... antes fosse para lá viver, mas isso só deve acontecer daqui a algum tempo...).
Entretanto, podem contar com o decorrer habitual e livre deste blog, e os artigos "o guitarrista do mês" regressam em Julho.
Obrigado.
A) Queria que fossem os leitores a decidir o guitarrista do mês, mas já não há tempo para as sondagens ou para a realização do artigo para este mês.
B) Estou a preparar um plano especial para Maio por ser o segundo aniversário deste blog e não quero que o artigo "o guitarrista do mês" comprometa a preparação ou até a programação especial para Maio.
C) Não posso fazer um artigo para finais de Junho pois nessa altura estarei em Londres (sim, eu vou a Londres, para a viagem de finalistas... antes fosse para lá viver, mas isso só deve acontecer daqui a algum tempo...).
Entretanto, podem contar com o decorrer habitual e livre deste blog, e os artigos "o guitarrista do mês" regressam em Julho.
Obrigado.
sábado, 19 de março de 2011
Cry Baby: O pedal Wah-Wah que revolucionou a guitarra!
De certeza que já ouviram falar neste pedal, que faz um som descrito como "Wah-Wah" na guitarra e que foi utilizado por milhões de guitarristas (sendo principalmente popularizado por Jimi Hendrix, Eric Clapton e Frank Zappa). E agora, aqui têm um documentário sobre ele, dividido em quatro partes. Boa viagem:
Slash
Slash (nome verdadeiro: Saul Hudson), um dos meus primeiros guitar heroes. Venerado por uns e menosprezado por outros, o que é certo é que criou uma fantástica carreira e influênciou muitos guitarristas. Com uma técnica e feeling assinalaveis, Slash serpenteia entre o Hard Rock, o Heavy Metal e o Blues Rock, como é possivel ouvir na sua discografia.
Slash é principalmente conhecido pelo seu trabalho com os Guns N' Roses (1985-1996), porém, ele fundou outras bandas de sucesso como os Slash's Snakepit e os Velvet Revolver, e lançou recentemente um grande álbum a solo, tendo partido numa digressão que passou cá por Portugal, trazendo consigo uma banda de apoio que incluía Myles Kennedy na voz.
Slash nasceu em Londres e foi criado em Stoke-on-Trent. A sua mãe, Ola Hudson, era disigner e fez roupa para várias estrelas de cinema e da música, como David Bowie, por exemplo. Já o seu pai, Anthony Hudson, era um artista que fez capas para álbuns de artistas como Neil Young e Joni Mitchell. A alcunha de Slash foi-lhe dada por um amigo da família, Seymour Cassel, que dizia que o pequeno Saul estava sempre com pressa, a andar de um lado para o outro.
Na sua infância, tornou-se um amigo chegado de Steven Adler, que viria a ser o baterista original dos Guns N' Roses. Os rapazes divertiam-se imenso juntos, metiam-se em vários sarilhos e partilhavam muita música. Decidiram formar uma banda, e Steven Adler declarou-se imediatamente o guitarrista-solo, pelo que Slash decidiu tocar o baixo. Foi à sua primeira aula na Fairfax Music School, sem o instrumento, pelo que o seu professor lhe disse que ele teria de levar para a aula o seu próprio baixo. Slash falou disto à sua avó, que procurou num armário e encontrou uma guitarra de flamenco com apenas uma corda. Slash levou-a para a aula seguinte, e o professor, confuso, começou a tocar Brown Sugar de ouvido para um Slash maravilhado com o som que ouvia. Logo, Slash esqueceu completamente o baixo e concentrou-se na guitarra, tendo desistido da escola para perseguir os seus interesses musicais. Este garante também que ouvir o álbum "Rocks", dos Aerosmith, mudou a sua vida.
No início da sua carreira, Slash tocou em várias bandas como os Tidus Sloan (uma banda de covers), os Road Crew (que formou com Steven Adler), os Hollywood Rose (onde conheceu aqueles que viriam a ser os membros originais dos Guns N' Roses), e os Black Sheep. E é então que, em Junho de 1985, ele e Steven Adler são convidados por Axl Rose, Izzy Stradlin e Duff McKagan para formarem os Guns N' Roses. Em 1985 e 1986, a banda tocava maioritariamente em bares (o seu primeiro concerto foi em Seattle) e a abrir para bandas mais populares, e foi nesta época que eles compuseram as suas canções mais clássicas, como "Welcome To The Jungle", "Sweet Child O'Mine" e "Paradise City".
Em 1987, é lançado o álbum de estreia da banda, "Appetite For Destruction", que contem a canções anteriormente mencionadas. Fizeram digressões constantes e demorou muito tempo para a banda ser reconhecida (tal só aconteceu no ano seguinte) e em 1988 lançam "G N'R Lies". A popularidade da banda cresceu imenso por esta altura e deram concertos em todo o mundo, mas a vida de estrelas de Rock também se revelava um problema, pois a banda via-se rodeada de festas constantes e muita droga.
Em 1990 e 1991 a banda passou grande parte do seu tempo a compôr para o novo álbum, mas surgiu um entrave: o baterista Steven Adler estava em muito mau estado, pois o seu extremo consumo de droga tinha afectado as suas habilidades na bateria. A última canção que Adler gravou com a banda foi "Civil War", e depois foi despedido. Foi com muita pesquiza e trabalho que a banda conseguiu encontrar um substituto, e Matt Sorum (dos The Cult) entrou na banda, tocando bateria naquilo que viriam a ser os álbuns Use Your Illusions I e II. Dois álbuns diferentes, vendidos separadamente e estrearam ambos nos lugares cimeiros dos tops. O resultado foi a banda embarcar numa degressão mundial de 28 mêses...
Esta digresssão foi uma das maiores digressões da história do Rock, e ficou marcada não só pelos tremendos espectáculos, como também por uma série de incidentes. Houve por exemplo, um concerto em Lisboa nesta digressão, em 1992: os Soundgarden e os Faith No More abriam para a banda. Com os Soundgarden, tudo bem, deram um concerto simples e normal, mas com os Faith No More a história foi outra. Quando estavam a terminar a sua actuação, pediram ao público para atirar todo o lixo que tivessem para o palco, e o público fez isso mesmo. Quando os Guns N' Roses chegaram, Axl escorregou (muito provavelmente no lixo) e ficou completamente amuado durante o resto do concerto.
A digressão foi, assim, um marco: a banda tinha uma equipa de mais de 80 pessoas, deu concertos de três horas e meia, actuou num tributo a Freddy Mercury, fez uma digressão com os Metallica... mas também ocorreram eventos negativos, como atrasos de três horas de Axl Rose para dar início aos concertos, o facto de o guitarrista ritmico, Izzy Stradlin, ter saído a meio da digressão e ainda incidentes como o que ocorreu em St. Louis, no qual um fã, que filmava o concerto da banda, foi atacado por Axl Rose, que se atirou do palco para o apanhar, ficar-lhe com a câmara e dizer ao público "Well, thanks for the lame ass security, I'm going home!". O resultado foi o público ter iniciado um motim e ter destruído todo o edifício. Já Axl Rose foi levado à justiça...
Em 1993, a banda lança um álbum de covers ("The Spaghetti Incident") e em meados dos anos 90, Slash escreve várias canções para o álbum seguinte da banda, mas todas foram rejeitadas por Axl Rose. Tal levou Slash a formar a sua própria banda, os Slash's Snapepit, que lançaram um álbum com as canções compostas por Slash e atingiram um sucesso consideravel. Mas em 1996, a vida de Slash mudou: Slash decidiu sair dos Guns N' Roses, apontando vários motivos para tal como a falta de respeito de Axl para comos fãs, a ditadura em que a banda se estava a tornar e ainda um contrato que Axl apresentou a Slash e ao baixista original, Duff Mckagan, para ficar com os direitos ao nome. Segundo Slash, esse contrato foi um "estalo na cara" por parte de Axl Rose...
Como se não bastasse, os Slash's Snakepit acabaram em 1998. A partir da segunda metade da década de 90, Slash tornou-se um "session man", fazendo sessões para outros músicos e tocando nos seus álbuns. Esta forma de trabalho já tinha sido relativamente iniciada numa colaboração entre Slash e Michael Jackson no início da década, para as canções "Give In To Me" e "Black Or White", mas acabou por se aprofundar, e Slash acabou por tocar com nomes como Bob Dylan, Alice Cooper, Sammy Hagar, Ronnie Woods e Ray Charles, entre muitos outros.
No final da década, Slash reagrupa os Slash's Snakepit e lança um segundo álbum com a banda...
Em 2002, Slash participou num tributo ao baterista Randy Castillo e reuniu-se com Duff Mckagan e Matt Sorum em palco. Apercebendo-se que mantinham a química existente na época em que se encontravam nos Guns N' Roses, decidiram formar uma banda, e depois de longas audições para guitarrista ritmico e vocalista, acabaram por colocar Dave Kushner na guitarra ritmica e o Scott Weiland, dos Stone Temple Pilots, na voz. E assim nasceram os Velvet Revolver.
Em Junho de 2004, a banda lança o seu primeiro álbum, "Contraband" (que se tornou num enorme sucesso, chegando à dupla-platina) e parte numa digressão mundial de 19 mêses. Após o final da digressão, fazem uma pausa e de seguida regressam ao estúdio para o segundo álbum, "Libertad". O álbum teve bastante menos sucesso do que o primeiro e no final da digressão, Scott Weiland é despedido. Desde então, a banda está à procura de um novo vocalista (existem rumores de que será o vocalista dos Slipknot, Corey Taylor, a preencher a vaga). Ainda não foram feitas decisões acerca do assunto, se bem que a banda já anunciou que já começou a trabalhar em novo material.
Entratanto, e com tempo de sobra na lista de tarefas, Slash decide dar asas a um projecto que já tinha referido na sua autobiografia: fazer um álbum a solo. Convidou, assim, inumeros cantores e músicos como Ozzy Osbourne, Lemmy, Iggy Pop, Dave Grohl, M. Shadows, Flea, Myles Kennedy, Chris Cornell, Duff Mckagan e até um sóbrio Steven Adler, entre outros. O álbum teve muito sucesso e Slash partiu numa digressão com Myles Kennedy como frontman. Slash já anunciou que vai lançar um segundo álbum a solo.
Entretanto, todos esperam por novo material dos Velvet Revolver e a solo por parte de Slash, mas enquanto esperamos, ouvimos tudo aquilo que já foi lançado por parte do guitarrista e estudamos a sua rica discografia.
Slash pode não ser propriamente ivovador, mas inventou grandes riffs, melodias, solos e marcou toda uma geração de guitarristas que sairam dos seus moldes. E é por estas e por outras que, quer adorem quer odeiem, Slash será sempre um ídolo de toda uma geração.
Canções a ouvir: "Welcome To The Jungle", "Sweet Child O' Mine", "Paradise City", "November Rain", "Estranged", "Don't Cry", "Slither", "Fall To Pieces", "Sucker Train Blues", "By The Sword", "Nothing To Say", "Back From Cali", "Starlight", "Ghost", "Watch This".
Álbuns a ouvir: "Appetite For Destruction", "Use Your Illusions I & II", "Contraband", "Slash".
Deixo-vos, por fim, um grande solo de Slash:
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